Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemática
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60227 |
Resumo: | Introdução: Tendo o seu primeiro registro em meados do século XII na Índia, o Pole Dance ou MallaKhamb, era um exercício apenas para homens que usavam postes de madeira para obtenção de força e resistência. PD é a arte de realizar sequências de figuras plásticas estáticas e dinâmicas, usando a força dos pulsos, e o atrito das pernas e do abdômen para pendurar em um poste vertical. Tendo como principal objetivo alcançar e manter harmoniosamente tais figuras. Por possuir um nível extenso de treinamento, o PD pode e deve ser considerado sim um esporte acrobático com sério potencial de lesão. Metodologia: A pesquisa caracteriza-se como uma revisão sistemática de estudos e contempla os procedimentos metodológicos PRISMA (MOHER). Descritores utilizados: "pole dance", "Injures", "biomechanical" e, operadores booleanos “and” e “or”. Resultados: Dittrich e et al (2020), constataram uma prevalência maior de lesões na cabeça, coluna e ombro, decorrentes de quedas durante a execução de figuras suspensas devido à alta energia cinética do acidente, achados semelhantes aos de Ruscello et al que afirmam que em algumas figuras as taxas de aceleração vertical positiva e negativa podem alcançar até 2G e rotação de 400° por segundo. Já Szopa e et al (2022) descreveu achados antagônicos aos de Drittrich com uma incidência maior em extremidades inferiores (59%) à extremidades superiores (39%), sendo o menor percentual de lesões na coluna e tronco. Músculos e tendões foram os mais lesionados (25%), seguidos por articulações e ligamentos (23%). O tipo de lesão mais comum foi contusão (60%). Sendo que 86% da amostra relatou sofrer algum tipo de lesão e 56% algum tipo de relesão. Conclusão: Conclui-se que a biomecânica aplicada ao esporte é de extrema importância na prevenção e no plano terapêutico para reabilitação de lesões e acometimentos maléficos aos atletas. |
id |
BJRH-0_3583d847e6d411bcdfdaa64c02283b11 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/60227 |
network_acronym_str |
BJRH-0 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Health Review |
repository_id_str |
|
spelling |
Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemáticabiomecânica aplicadapole dancetraumaIntrodução: Tendo o seu primeiro registro em meados do século XII na Índia, o Pole Dance ou MallaKhamb, era um exercício apenas para homens que usavam postes de madeira para obtenção de força e resistência. PD é a arte de realizar sequências de figuras plásticas estáticas e dinâmicas, usando a força dos pulsos, e o atrito das pernas e do abdômen para pendurar em um poste vertical. Tendo como principal objetivo alcançar e manter harmoniosamente tais figuras. Por possuir um nível extenso de treinamento, o PD pode e deve ser considerado sim um esporte acrobático com sério potencial de lesão. Metodologia: A pesquisa caracteriza-se como uma revisão sistemática de estudos e contempla os procedimentos metodológicos PRISMA (MOHER). Descritores utilizados: "pole dance", "Injures", "biomechanical" e, operadores booleanos “and” e “or”. Resultados: Dittrich e et al (2020), constataram uma prevalência maior de lesões na cabeça, coluna e ombro, decorrentes de quedas durante a execução de figuras suspensas devido à alta energia cinética do acidente, achados semelhantes aos de Ruscello et al que afirmam que em algumas figuras as taxas de aceleração vertical positiva e negativa podem alcançar até 2G e rotação de 400° por segundo. Já Szopa e et al (2022) descreveu achados antagônicos aos de Drittrich com uma incidência maior em extremidades inferiores (59%) à extremidades superiores (39%), sendo o menor percentual de lesões na coluna e tronco. Músculos e tendões foram os mais lesionados (25%), seguidos por articulações e ligamentos (23%). O tipo de lesão mais comum foi contusão (60%). Sendo que 86% da amostra relatou sofrer algum tipo de lesão e 56% algum tipo de relesão. Conclusão: Conclui-se que a biomecânica aplicada ao esporte é de extrema importância na prevenção e no plano terapêutico para reabilitação de lesões e acometimentos maléficos aos atletas.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2023-05-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/6022710.34119/bjhrv6n3-209Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 3 (2023); 11033-11038Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 3 (2023); 11033-11038Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 3 (2023); 11033-110382595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60227/43537Pinheiro, Maria Eduarda Barros Marques AraújoGarcia Filho, Fernando CalGarcia, Lucas CortizoTeixeira, Gabrielly Aparecida SilvaMachado, Bruna Ghiraldide Souza, Fernanda Santosde Oliveira, Hyaggo Carvalho TeixeiraSanches, Hilda Maria CaldeiraPinto, Jefferson Fontesinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-06-21T14:57:30Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/60227Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2023-06-21T14:57:30Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemática |
title |
Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemática |
spellingShingle |
Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemática Pinheiro, Maria Eduarda Barros Marques Araújo biomecânica aplicada pole dance trauma |
title_short |
Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemática |
title_full |
Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemática |
title_fullStr |
Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemática |
title_full_unstemmed |
Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemática |
title_sort |
Biomecânica aplicada à prevenção de traumas em dançarinos de pole dance: revisão sistemática |
author |
Pinheiro, Maria Eduarda Barros Marques Araújo |
author_facet |
Pinheiro, Maria Eduarda Barros Marques Araújo Garcia Filho, Fernando Cal Garcia, Lucas Cortizo Teixeira, Gabrielly Aparecida Silva Machado, Bruna Ghiraldi de Souza, Fernanda Santos de Oliveira, Hyaggo Carvalho Teixeira Sanches, Hilda Maria Caldeira Pinto, Jefferson Fontes |
author_role |
author |
author2 |
Garcia Filho, Fernando Cal Garcia, Lucas Cortizo Teixeira, Gabrielly Aparecida Silva Machado, Bruna Ghiraldi de Souza, Fernanda Santos de Oliveira, Hyaggo Carvalho Teixeira Sanches, Hilda Maria Caldeira Pinto, Jefferson Fontes |
author2_role |
author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pinheiro, Maria Eduarda Barros Marques Araújo Garcia Filho, Fernando Cal Garcia, Lucas Cortizo Teixeira, Gabrielly Aparecida Silva Machado, Bruna Ghiraldi de Souza, Fernanda Santos de Oliveira, Hyaggo Carvalho Teixeira Sanches, Hilda Maria Caldeira Pinto, Jefferson Fontes |
dc.subject.por.fl_str_mv |
biomecânica aplicada pole dance trauma |
topic |
biomecânica aplicada pole dance trauma |
description |
Introdução: Tendo o seu primeiro registro em meados do século XII na Índia, o Pole Dance ou MallaKhamb, era um exercício apenas para homens que usavam postes de madeira para obtenção de força e resistência. PD é a arte de realizar sequências de figuras plásticas estáticas e dinâmicas, usando a força dos pulsos, e o atrito das pernas e do abdômen para pendurar em um poste vertical. Tendo como principal objetivo alcançar e manter harmoniosamente tais figuras. Por possuir um nível extenso de treinamento, o PD pode e deve ser considerado sim um esporte acrobático com sério potencial de lesão. Metodologia: A pesquisa caracteriza-se como uma revisão sistemática de estudos e contempla os procedimentos metodológicos PRISMA (MOHER). Descritores utilizados: "pole dance", "Injures", "biomechanical" e, operadores booleanos “and” e “or”. Resultados: Dittrich e et al (2020), constataram uma prevalência maior de lesões na cabeça, coluna e ombro, decorrentes de quedas durante a execução de figuras suspensas devido à alta energia cinética do acidente, achados semelhantes aos de Ruscello et al que afirmam que em algumas figuras as taxas de aceleração vertical positiva e negativa podem alcançar até 2G e rotação de 400° por segundo. Já Szopa e et al (2022) descreveu achados antagônicos aos de Drittrich com uma incidência maior em extremidades inferiores (59%) à extremidades superiores (39%), sendo o menor percentual de lesões na coluna e tronco. Músculos e tendões foram os mais lesionados (25%), seguidos por articulações e ligamentos (23%). O tipo de lesão mais comum foi contusão (60%). Sendo que 86% da amostra relatou sofrer algum tipo de lesão e 56% algum tipo de relesão. Conclusão: Conclui-se que a biomecânica aplicada ao esporte é de extrema importância na prevenção e no plano terapêutico para reabilitação de lesões e acometimentos maléficos aos atletas. |
publishDate |
2023 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2023-05-29 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60227 10.34119/bjhrv6n3-209 |
url |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60227 |
identifier_str_mv |
10.34119/bjhrv6n3-209 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60227/43537 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 3 (2023); 11033-11038 Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 3 (2023); 11033-11038 Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 3 (2023); 11033-11038 2595-6825 reponame:Brazilian Journal of Health Review instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) instacron:BJRH |
instname_str |
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
instacron_str |
BJRH |
institution |
BJRH |
reponame_str |
Brazilian Journal of Health Review |
collection |
Brazilian Journal of Health Review |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|| brazilianjhr@gmail.com |
_version_ |
1797240030248304640 |