A Saúde da Mulher é pouco abordada nos cursos de educação física?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Almeida, Valeria Cristina Santos
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Lima, Josivaldo de Souza, Farias, Rodrigo Mateus
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/58758
Resumo: Introdução: A vida de uma mulher possui diversas fases que devem ser respeitadas para que haja uma prescrição de exercícios mais assertiva. Sendo assim, o profissional de educação física deve ter conhecimento da fisiologia feminina para aplicar exercícios para o público feminino. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar se foram abordados, durante a formação de profissionais de educação física, os conteúdos relacionados à mulher. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo. Participaram deste estudo 178 profissionais de educação física, sendo 135 mulheres e 44 homens de 17 estados brasileiros, formados entre os anos de 1980 e 2021 e que responderam a um questionário on-line elaborado especialmente para este estudo com coeficiente alfa de Cronbach de 0,93. Resultados: Das pessoas que responderam ao questionário, 88,7% completaram o curso de educação física, sendo 83,1% em escolas privadas e 16,9% em escolas públicas. Os conteúdos analisados foram ciclo menstrual, síndrome pré-menstrual, tríade da mulher atleta, fertilidade, gestação, pós-parto, menopausa, envelhecimento feminino e incontinência urinária. Em relação aos descritores da percepção de aprendizado durante a graduação sobre todos esses itens, os maiores percentuais encontrados foram Nada ou Muito pouco. Os profissionais acreditam (92,7%) que conteúdos sobre a fisiologia feminina aplicada ao treinamento são muito importantes para uma formação mais completa. Conclusão: Os conteúdos relacionados à mulher e exercício físico são pouco abordados na graduação em educação física.
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