Doença de Pica: uma abordagem diagnóstica, evolução clínica e revisão

• Autor(a) principal: Kikuchi, Gabriela Inocente
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Pôrto, Helena Beatriz Gonçalves, Guimarães, Mariana Santos, Brito, Raquel de Oliveira, Marques, Aline Maria, Karaja, Samara Nidale, de Oliveira, Isabella Lopes, Noleto, Weslayne Glória, Gersgorin, Sofia Torres Soares, Mendonça, Victória de Paula, Vasconcelos, Anna Laura Costa, Vilela, Cinthia Oliveira Vilela, de Moura, Álvaro Inácio, da Silva, Jéssica Ivana Dias, Tortato, Karla, Souza, Juliana Paniago
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63193
• topic: Doença de Pica; comportamento alimentar peculiar; fatores de risco; diagnóstico

Introdução: A Doença de Pica é um distúrbio alimentar incomum, caracterizado pela ingestão persistente e compulsiva de substâncias não nutritivas, como terra, giz, papel, cabelo, entre outros materiais. Essa síndrome é mais prevalente em crianças pequenas, mulheres grávidas e indivíduos com condições neuropsiquiátricas, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA) ou Deficiência Intelectual. Apresentação do Caso: Paciente, masculino, 40 anos, pai de um filho, engenheiro civil, é conduzido ao pronto-socorro por membros da família. Ao chegar, apresenta-se agitado e desorientado, com dor intensa na região abdominal superior, náuseas e diarreia. Discussão: A Doença de Pica, embora suas causas sejam desconhecidas, existem teorias que sugerem a existência de aspectos emocionais relevantes, bem como a deficiência de alguns nutrientes. A causa exata da doença ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que envolve fatores biológicos, psicológicos e culturais. As consequências da Doença de Pica podem variar de leves a graves, incluindo risco de intoxicação, obstrução intestinal, deficiências nutricionais e comprometimento do desenvolvimento físico e cognitivo, principalmente em crianças. Conclusão: O tratamento da Doença de Pica é desafiador e requer uma abordagem individualizada, com foco na compreensão das causas subjacentes, intervenções comportamentais, suporte psicossocial e, em alguns casos, terapia medicamentosa.