Epidemiologia da gravidez na adolescência em Pernambuco / Epidemiology of teenage pregnancy in Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Silva, Elisa Carla
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Araújo, Raone Pedro da Silva, Carvalho, Raquel Lira Lustosa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/33665
Resumo: INTRODUÇÃO- A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública em Pernambuco. Sendo evidenciado pelos elevados números de gestações precoces e que, facilmente, tornar-se de risco. Podendo trazer, também, consequências emocionais e socioeconômicas para a jovem mãe. OBJETIVO- Essa pesquisa tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico da gravidez na adolescência em Pernambuco, no ano de 2018. MÉTODOS- As informações foram coletadas do banco de dados DATA SUS, que contém informações relacionadas aos nascidos vivos, por estado brasileiro, ano e idade materna. Também foi utilizado informações do relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância e Fundo de População das Nações Unidas, de 2019; bem como dados da Secretaria Estadual da Saúde de Pernambuco, do ano de 2020. Foram usados os seguintes descritores: Gravidez na adolescência, gestação de risco, adolescentes, saúde pública. RESULTADOS- A cada cinco nascimentos no Brasil, um é de mãe adolescente, com índice chegando a 65 gestações para cada mil meninas entre 15 e 19 anos. Apesar do nível de fecundidade brasileira ser menor que a média mundial, o da faixa etária entre 10 a 19 anos ainda é elevada. Em Pernambuco não é diferente, no ano de 2018, 18% do total dos nascidos eram de mães adolescentes. Os registros mostraram que 1.222(0,89%) bebês nascidos vivos eram de mães com idade entre 10 e 14 anos. Na faixa entre 15 e 19 anos, foram 23.727(17,15%) recém-nascidos. Só em Recife, são realizados aproximadamente de 14,4 mil partos ao ano, em média 1.929 (13,4%) deles, de adolescentes. Contudo, esses números decaíram numa década, pois no ano de 2008, foram 32.730 partos de adolescentes; já em 2018 foram 24.949, houve queda de 4,5%. CONCLUSÃO- Mesmo tendo consequências psicológicas e por vezes fisiológicas, causando diversos problemas obstétricos e neonatais; a taxa de gestantes adolescentes, em Pernambuco, continua exacerbada.
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