Avaliação postural em crianças obesas e sem excesso de peso: uma análise comparativa / Postural evaluation in obese and non-overweight children: a comparative analysis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
DOI: | 10.34119/bjhrv2n4-034 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/1947 |
Resumo: | Introdução: A obesidade é um distúrbio nutricional que pode desencadear inúmeras alterações no sistema músculo esquelético, aumentando risco de dores e lesões envolvendo todos os segmentos corporais, devido a sobrecarga nas articulações. Cerca de 41 milhões de crianças em idade escolar são obesas ou apresentam sobrepeso, sendo que o maior aumento é proveniente de países de renda baixa e média. Estudos demonstram a associação do sobrepeso com alterações músculo esquelética nesta fase, problemas posturais, em especial aqueles relacionados com a coluna vertebral que tem sua origem no período de crescimento e desenvolvimento corporal, ou seja, na infância e adolescência, fase escolar. Objetivo: O estudo tem por objetivo verificar se existe associação da obesidade a presença de alterações posturais em crianças de ambos os sexos, de uma escola pública de Bagé RS, comparando os grupos de obesos e sem excesso de peso. Metodologia: O estudo foi realizado em uma escola pública de Bagé, RS, onde foi realizada por acadêmicos do curso de nutrição, avaliação antropométrica em 80 escolares da 1º a 5º ano, sendo 41 do sexo masculino e 39 do feminino, a fim de dividi-los em dois grupos, sendo o Grupo Obeso (GO) e o outro, Não Obesos (NO). A avaliação postural foi realizada por acadêmicos do curso de fisioterapia, com os escolares vestindo roupas adequadas, meninos shorts e sem camisa e meninas, shorts e top. Realizada em vistas anteroposterior, posteroanterior e lateral, unilateralmente, com paciente em ortostase, dorso desnudo e descalço. Resultados: A prevalência de obesidade no grupo de 80 indivíduos avaliados foi de 46 crianças obesas, totalizando 57,49%, sendo 28,74% meninos e 28,74% meninas. As alterações encontradas demonstram que apesar de a obesidade ser um agravante as más posturas, no estudo ela não é a principal causa das alterações posturais, apenas está associada ao uso excessivo de mídias digitais e posicionamento inadequado durante o período escolar, que trazem como consequência alterações expressivas na posição da cabeça em relação ao tronco, coluna vertebral e ombros, como as rotações em relação ao quadril, escoliose e também elevação e assimetria dos ombros. O joelho valgo, no GO se destaca, e esta deformidade pode ser significativa da ocorrência de desequilíbrios musculares de membros inferiores, devido a desencadeados pela obesidade/sobrepeso. Conclusões: Neste estudo, conclui-se que ambos os grupos GO e NO apresentam alterações posturais significativas em vários segmentos corporais, apesar de a literatura trazer a obesidade como fator predisponente, devido à sobrecarga nas articulações. Observou-se a presença de inúmeras alterações nas 80 crianças avaliadas, porém, é pequena a diferença na porcentagem causada pelo excesso de peso quando analisados os dados dos dois grupos. Grande parte destas alterações se da pelas más posturas nas atividades de vida diária, principalmente pela fase escolar, posições antálgicas, uso das mídias e sedentarismo, ocasionando muitas vezes a obesidade. Nota-se a necessidade de orientações sobre atividades e hábitos que possam tornar estas crianças mais saudáveis. |
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