Retossigmoidectomia oncológica eletiva em um hospital público do Distrito Federal entre 2019 e 2020: uma Análise do tipo transversal sobre as principais comorbidades, complicações e o perfil dos pacientes / Elective Oncologic retosigmoidectomy in a public hospital in the Federal District between 2019 and 2020: a cross-sectional analysis of the main comorbidities, complications and patient profile

• Autor(a) principal: Leite, Isac César Roldão
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Veloso, Arthur Henrique Santos, Lima, Alexandre Vasconcelos, Resende, Valéria Cardoso Pinto
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/45482
• topic: câncer de retossigmoide; retossigmoidectomia; coloproctologia; complicações cirúrgicas; epidemiologia.

Os tumores de retossigmoide tem maior incidência nos pacientes após a quinta década de vida. O avanço da ciência permite abordagem por múltiplas técnicas e multimodalidades para seu tratamento, mesmo assim, a retossigmoidectomia é o tratamento de escolha por seu caráter curativo. Este trabalho visa avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes operados de forma eletiva em um hospital público do Distrito Federal e apresentar possíveis correlações entre comorbidades e desfechos conhecidos. Por meio de análise de prontuários foram selecionados 60 pacientes, dos quais 22 foram elegíveis para estratificação analítica. Destes 13 foram do sexo feminino e 9 do sexo masculino. O trabalho buscou a relevância estatística por meio de valor P, média, desvio padrão, mediana e comparadas com teste não-paramétrico de Mann-Whitney, Teste Exato de Fisher, correlação de variáveis e percentual simples. O tempo de internação, tempo de jejum, perfil epidemiológico e tipo anatomopatológico foram levantados e discriminados ao longo do trabalho. Percebeu-se que os pacientes com maior dificuldade para aceitação da dieta via oral permaneceram por maior tempo internados, e que houve correlação com a internação em UTI. Os pacientes operados no primeiro semestre também tiveram maior tempo de internação, não tendo correlação com desfechos desfavoráveis. O tempo de uso de SVD, de doenças como hipertensão e diabetes não influenciou no desfecho ou internação, mas o paciente com histórico de alcoolismo teve maior tendência a complicações e reabordagens cirúrgicas.