Fourteen-year retrospective study on fecal occult blood test in a private laboratory in Brazil / Pesquisa de sangue oculto nas fezes em um laboratório privado: Um estudo retrospectivo de 14 anos
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/39697 |
Resumo: | Introdução: O câncer colorretal (CCR) é a terceira neoplasia mais comum no mundo e apresenta altas taxas de mortalidade. A pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) é um método de rastreamento simples, não invasivo e validado para rastreamento do CCR. Objetivo: Avaliar os diferentes métodos de PSOF, suas taxas de positividade ao longo dos anos e aderência individual ao exame. Metodologia: Trata-se de estudo transversal retrospectivo que avaliou todos os registros de PSOF realizadas em um laboratório de 2005 a 2019. Os pacientes foram agrupados por faixa etária e sexo e a taxa de positividade foi analisada. A PSOF foi feita em duas etapas até 2015: triagem com guáiaco e, se positivo, confirmava-se o resultado com imunoquímico. Desde 2016, todas as PSOF foram realizadas com o imunoquímico. A amostra final foi de 316,287 exames de 136,735 pacientes. Resultados: 68% dos exames foram realizados em mulheres. Homens tiveram mais resultados positivos (p < 0.001). Houve diferença significativa nas taxas de positividade até 2015 e de 2016 a 2019, quando o único método realizado foi o imunoquímico (1.3% vs. 10.0%; p < 0.001). A proporção de resultados positivos aumentou significativamente com a realização de mais de uma amostra e de mais exames ao longo dos anos (p < 0.001). Conclusão: Esse estudo mostra a importância de campanhas de rastreamento de CCR direcionadas aos homens. O método imunoquímico deve ser empregado como padrão devido a sua maior sensibilidade. Indivíduos que realizaram mais amostras e mais exames têm chance aumentada de rastreamento positivo. |
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Fourteen-year retrospective study on fecal occult blood test in a private laboratory in Brazil / Pesquisa de sangue oculto nas fezes em um laboratório privado: Um estudo retrospectivo de 14 anosNeoplasias ColorretaisProgramas de RastreamentoSangue OcultoGuaiáco.Introdução: O câncer colorretal (CCR) é a terceira neoplasia mais comum no mundo e apresenta altas taxas de mortalidade. A pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) é um método de rastreamento simples, não invasivo e validado para rastreamento do CCR. Objetivo: Avaliar os diferentes métodos de PSOF, suas taxas de positividade ao longo dos anos e aderência individual ao exame. Metodologia: Trata-se de estudo transversal retrospectivo que avaliou todos os registros de PSOF realizadas em um laboratório de 2005 a 2019. Os pacientes foram agrupados por faixa etária e sexo e a taxa de positividade foi analisada. A PSOF foi feita em duas etapas até 2015: triagem com guáiaco e, se positivo, confirmava-se o resultado com imunoquímico. Desde 2016, todas as PSOF foram realizadas com o imunoquímico. A amostra final foi de 316,287 exames de 136,735 pacientes. Resultados: 68% dos exames foram realizados em mulheres. Homens tiveram mais resultados positivos (p < 0.001). Houve diferença significativa nas taxas de positividade até 2015 e de 2016 a 2019, quando o único método realizado foi o imunoquímico (1.3% vs. 10.0%; p < 0.001). A proporção de resultados positivos aumentou significativamente com a realização de mais de uma amostra e de mais exames ao longo dos anos (p < 0.001). Conclusão: Esse estudo mostra a importância de campanhas de rastreamento de CCR direcionadas aos homens. O método imunoquímico deve ser empregado como padrão devido a sua maior sensibilidade. Indivíduos que realizaram mais amostras e mais exames têm chance aumentada de rastreamento positivo.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2021-11-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/3969710.34119/bjhrv4n6-141Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 6 (2021); 25385-25397Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 6 (2021); 25385-253972595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHenghttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/39697/pdfCopyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessGomez, Fernanda Lustosa Cabralde Laurentys, Ana Claudia BarrosGuedes, Ludmila ResendeOsório, Fernanda Maria Farage2022-05-11T11:55:17Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/39697Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2022-05-11T11:55:17Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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