Fourteen-year retrospective study on fecal occult blood test in a private laboratory in Brazil / Pesquisa de sangue oculto nas fezes em um laboratório privado: Um estudo retrospectivo de 14 anos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomez, Fernanda Lustosa Cabral
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: de Laurentys, Ana Claudia Barros, Guedes, Ludmila Resende, Osório, Fernanda Maria Farage
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/39697
Resumo: Introdução: O câncer colorretal (CCR) é a terceira neoplasia mais comum no mundo e apresenta altas taxas de mortalidade. A pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) é um método de rastreamento simples, não invasivo e validado para rastreamento do CCR. Objetivo: Avaliar os diferentes métodos de PSOF, suas taxas de positividade ao longo dos anos e aderência individual ao exame. Metodologia: Trata-se de estudo transversal retrospectivo que avaliou todos os registros de PSOF realizadas em um laboratório de 2005 a 2019. Os pacientes foram agrupados por faixa etária e sexo e a taxa de positividade foi analisada. A PSOF foi feita em duas etapas até 2015: triagem com guáiaco e, se positivo, confirmava-se o resultado com imunoquímico. Desde 2016, todas as PSOF foram realizadas com o imunoquímico. A amostra final foi de 316,287 exames de 136,735 pacientes. Resultados: 68% dos exames foram realizados em mulheres. Homens tiveram mais resultados positivos (p < 0.001). Houve diferença significativa nas taxas de positividade até 2015 e de 2016 a 2019, quando o único método realizado foi o imunoquímico (1.3% vs. 10.0%; p < 0.001). A proporção de resultados positivos aumentou significativamente com a realização de mais de uma amostra e de mais exames ao longo dos anos (p < 0.001). Conclusão: Esse estudo mostra a importância de campanhas de rastreamento de CCR direcionadas aos homens. O método imunoquímico deve ser empregado como padrão devido a sua maior sensibilidade. Indivíduos que realizaram mais amostras e mais exames têm chance aumentada de rastreamento positivo.
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