Desmistificando o TOC e sua relação fisiopatológica com os gânglios da base

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coutinho, Ana Gabriela Bezerra Ribeiro
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Costa , Ana Luiza da Silva, Lima , Liv Vinagre, Freire, Manuella Bezerra Dias Cruz, Sousa, Daniela Heitzmann Amaral Valentin de, Souza , Alysson Kennedy Pereira de, Arruda , Isabela Tatiana Sales de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68331
Resumo: O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é um distúrbio mental caracterizado pela presença de obsessões e/ou compulsões. A presente pesquisa teve como objetivo realizar uma análise​ descritiva com intuito de estabelecer uma relação entre o TOC e função neuromoduladora pelos gânglios da base. Tais estruturas são tecido nervoso de massa cinzenta e compõem um sistema motor acessório, trabalhando de forma concomitante ao córtex cerebral no planejamento, modulação e controle dos movimentos. A região lesionada é ocasionada por anormalidades no córtex órbito-frontal, e nos gânglios da base, como também disfunções nos circuitos cerebrais que conectam tais áreas. Os sintomas do TOC afetam predominantemente indivíduos jovens com frequência após os 18 ou 20 anos, e excepcionalmente após os 40 anos. O transtorno que começa na infância é mais comum em meninos e tendem a ser mais graves, frequentemente associados a outros transtornos. Além disso, as manifestações desse distúrbio são muitas vezes leves, e quase imperceptíveis, porém graves e até inabilitantes, interferindo de forma ativa nas rotinas pessoais, na vida social e na família da pessoa portadora do transtorno. O resultado obteve a compreensão dos mecanismos patogênicos da sintomatologia do TOC, o qual é evidente a ação dos circuitos corticoestriatal. Assim, o desequilíbrio entre as relações do caudado e do putâmen se direcionam a comportamentos compulsivos, não estando totalmente esclarecido qual dos dois impulsiona a instabilidade.
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