Intoxicação exógena medicamentosa entre 2018 e 2021: perfil epidemiológico em Palmas-TO

• Autor(a) principal: Santos, Halana Frota
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Couto, Fernanda Mesquita, Leandro, Augusto Pegoraro, Vieira, Bruna Mirelly Simões, Turibio, Thompson de Oliveira
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• DOI: 10.34119/bjhrv6n3-299
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60555
• topic: intoxicação; saúde pública; substâncias tóxicas

Introdução – A intoxicação por causas exógenas ocasionou diversos problemas por abranger vários tipos de intoxicações, mediante isso, ressaltou-se um aumento de casos nos últimos tempos, como por exemplo intoxicação por agrotóxicos, medicações, produtos químicos, álcool e drogas ilícitas, em todas as faixas etárias. Muito embora existam registros referentes ao país e grandes regiões, ainda são escassos os estudos se referindo à cidade de Palmas-TO, sendo de grande necessidade que estes ocorreram, uma vez que podem contribuir para descobertas de novas formas de tratamento e prevenção. Objetivo – Descrever o perfil epidemiológico das intoxicações medicamentosas ocorridas no município de Palmas-TO, registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período entre 2018 e 2021. Metodologia – O delineamento deste projeto tratou-se de um estudo analítico, observacional e retrospectivo, visando à descrição dos indivíduos intoxicados no que diz respeito às suas características pessoais e da intoxicação, levantadas por meio de fichas de investigação do SINAN.). Resultados e Discussões: A pesquisa contou com uma amostra de 1645 notificações durante os anos de estudo, sendo que o gênero com predomínio nos registros foi o feminino. Nota-se também que a raça predominante no delineamento foi a Parda. a predominância de exposições agudo-única é maior, assim como os achados deste trabalho. Verifica-se a causal modal das contaminações é por tentativa de suicídio. No tocante a evolução dos casos de contaminação exógena verifica-se que há cura sem sequela, sendo que no período do estudo foi relatado quatro óbitos das notificações informadas. Conclusão: Conclui-se que é necessária a adoção de medidas educativas de prevenção. Recomenda-se a implementação de ações e estratégias, com destaque para a educação em saúde, a fim de prevenir casos de intoxicação exógena.