Obesidade e Microbiota Intestinal: o que sabemos até agora? Obesity and Gut Microbiota: what do we know so far?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Almeida, Laura Machuga
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Chehter, Ethel Zimberg
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/53347
Resumo: Introdução: A obesidade é um problema de importância global, que vem aumentando significativamente ao longo das últimas décadas. Estima-se que há mais de 600 milhões de adultos obesos. Diversos tratamentos já estão estabelecidos na literatura, tais quais dietas/mudança de estilo de vida, medicações como Liraglutida e cirurgia bariátrica. O papel da microbiota intestinal na obesidade é desempenhado por diversos mecanismos, como aumento do funcionamento de células enteroendócrinas, homeostase de glicose e leptina e manutenção de GLP-2. Há impacto da microbiota na redução do peso, IMC, circunferência abdominal e gordura corpórea. O objetivo deste trabalho foi encontrar os dados conhecidos até o momento sobre o papel da microbiota intestinal na obesidade e quais lacunas havia nessa relação. Método: busca na literatura por artigos sobre microbiota intestinal e obesidade, pelo método PRISMA.Resultado: estudos mostraram associação entre espécies presentes na microbiota e obesidade em diversas populações. Foi observado que a suplementação de prebióticos associada à dieta teve maior impacto no peso e gordura corpórea do que apenas a dieta. Os probióticos também impactaram na DM (1 e 2), síndrome metabólica e gravidez. Discussão: Faltam estudos mais sistematizados sobre espécies e quantidades para permitir aplicação prática da suplementação de probióticos. Conclusão: Apesar de mais estudos serem necessários para elucidar a prática da suplementação, a influência da microbiota intestinal na obesidade já é clara.
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