Terapias direcionadas para metástases ósseas: inibidores de reabsorção óssea e agentes antineoplásicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Douglas Barrada
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Merigue, Ana Victoria Fonseca, Culau, Mariana Vieira, Dias, Gabriel Henrique Boesso, Celestino, Hemily de Oliveira, Gonzalez, Pablo Sebastian Guadalupe, Brito, Caroline Rodrigues, Viviam, Felipe Moraes, Silva Júnior, José Ilton, Santos, Giovanna Cantuaria Cruz, Oliveira, Julia Soares, Rodrigues, Mario Paulo Damis, Coelho, Alexia Mariane Cantuária, Verza, Rafaela Kirsch, Furtado, Johan Leonardo de Mello, Tavares, Nicolas Conter, Vivas, Else Rodrigues Prado Coelho, Canali, Bruna Vergani
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62901
Resumo: As metástases ósseas são complicações frequentes de diversos cânceres, resultando em morbidade significativa e mortalidade. A natureza progressiva e invasiva dessas metástases requer intervenções terapêuticas eficazes. Este artigo revisa dois dos principais pilares do tratamento das metástases ósseas: os inibidores de reabsorção óssea e os agentes antineoplásicos. Os inibidores de reabsorção óssea, como o ácido zoledrônico e o denosumab, têm demonstrado eficácia na prevenção de eventos esqueléticos associados ao câncer. Eles atuam modulando a atividade dos osteoclastos, reduzindo assim a reabsorção óssea, que é amplamente acelerada nas metástases ósseas. Por outro lado, os agentes antineoplásicos, como a doxorrubicina e a cisplatina, atuam atacando diretamente as células cancerígenas, impedindo seu crescimento e proliferação. Contudo, apesar de sua eficácia, ambos os grupos de medicamentos têm desafios associados, incluindo resistência ao tratamento e toxicidade. A combinação terapêutica, integrando ambas as abordagens, surgiu como uma estratégia promissora, levando a melhores desfechos clínicos e qualidade de vida para os pacientes. No entanto, a heterogeneidade do câncer, o alto custo dos tratamentos e a necessidade de personalização do tratamento são desafios que ainda precisam ser superados. Esta revisão também discute as implicações desses tratamentos, suas limitações e as possíveis direções para pesquisas futuras. Com um foco contínuo em inovação e colaboração, o futuro do tratamento das metástases ósseas é promissor, vislumbrando uma era onde o tratamento é mais personalizado, eficaz e acessível.
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