Endometriose e infertilidade: relação e tratamento / Endometriosis and infertility: relationship and treatment
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/46031 |
Resumo: | Este artigo buscou evidenciar relações causais entre endometriose e infertilidade, esta última uma das principais complicações a longo prazo, pontuando dados acerca da epidemiologia, fisiopatologia, sintomatologia, morbidade e manejo, com enfoque nos principais tratamentos na atualidade para tal doença e sua complicação. A endometriose acomete de 6 a 10% das mulheres em idade fértil, destas, 30% a 50% apresentam subfertilidade. Ademais, apenas 50% das mulheres com endometriose leve, na ausência de intervenções, conceberão e apenas 25% das com doença moderada conceberão. O dano pélvico, distorção e obliteração da anatomia, é um achado claramente observado na endometriose grave, impondo desafios à fecundação. Portanto, já se sabe que a associação entre endometriose e infertilidade está bem estabelecida, mas, os mecanismos pelos quais se chega a este fim não estão totalmente desvendados, ainda requer mais pesquisas. Estudos recentes demonstram que fatores funcionais, hormonais e biológicos ocorrem concomitantemente. Devido às variadas teorias relacionadas à patogênese, não existe tratamento mais adequado ou definitivo, deve-se avaliar cada paciente individualmente. Dentre as opções terapêuticas, a fertilização in vitro é a intervenção de maior efetividade nos casos graves, sendo a escolha quando as demais abordagens resultam em insucesso. |
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