Anestesia geral em parto cesárea e as repercussões neonatais: revisão integrativa
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/65556 |
Resumo: | Quando o parto natural não pode ocorrer, a cesariana é a indicação obstétrica a ser realizada. O uso de raquianestesia (RA) é a técnica mais empregada nesses casos, porém, a anestesia geral (AG) também pode ser uma indicação, principalmente em situações em que haja maior urgência na retirada do feto. O uso dessa última técnica, pode gerar riscos para a mãe, como falhas na intubação e piores índices neonatais. Avaliar como o uso de anestesia geral repercute nos índices neonatais imediatos e no desenvolvimento neuropsicomotor da criança. Trata-se de uma revisão integrativa na base de dados PUBMED utilizando os descritores “CESAREAN AND GENERAL ANESTHESIA AND NEONATAL’’ para artigos publicados entre 2018 e 2023. O uso de AG está associado a uma necessidade 14,3% maior de VPP e o APGAR < 7 no 5º minuto é 4,2% maior quando ocorre esse uso. Além disso, a AG está envolvida com a indicação de ventilação mecânica e internações em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Comparativamente, a morbidade neonatal foi de 16,1% no grupo com RA e 30% no grupo AG e a oxigenação do tecido cerebral neonatal na transição imediata no nascimento é semelhante em cesarianas com uso de AG e RA. A longo prazo, o uso de anestesia geral em partos cesáreos não está relacionado ao atraso neurológico até os dois anos de idade. A AG está relacionada a complicações neonatais imediatas após o parto como a necessidade de ventilação de pressão positiva (VPP), maior necessidade do uso de oxigênio, maior número de casos de ventilação mecânica e diminuição do APGAR. Porém, a longo prazo o uso parece não interferir no desenvolvimento direto da criança. |
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