Infecção de Trato Urinário recorrente no sexo feminino - revisão de literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miranda, Marcella Castro
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Santos, Kennedy de Oliveira, Ornelas, Lucas Mangabeira, de Carvalho, Márcia Spina, de Lima, Sabrina Katlen Pereira, Guimarães, Thiago Andrade, Chaves, Fábio Fernandes, Medeiros, Paulo Henrique Aguiar, Lima, Juliana Brito, Murad, Nicole Modesto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60712
Resumo: A Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma das infecções mais prevalentes no mundo, sendo mais frequente em mulheres devido à anatomia peculiar do trato urinário inferior feminino. Estima-se que cerca de 50% a 60% das mulheres terão pelo menos um episódio de ITU ao longo da vida, sendo que a recorrência pode chegar a metade dos casos. Nesse sentido, a ITU recorrente (ITUr) é definida como 3 ou mais episódios de infecção sintomática em 12 meses, ou 2 ou mais episódios em 06 meses, afetando de 30 a 40% das mulheres. A pós-menopausa predispõe as mulheres a maiores riscos no desenvolvimento de ITUr, pois o hipoestrogenismo causa alterações no epitélio urogenital e no microbioma urogenital. O diagnóstico da ITU é baseado em evidências clínicas e laboratoriais; exames como a microscopia e cultura de urina ainda são considerados o “padrão ouro”, mas não são 100% precisos. Outrossim, diferentes organizações médicas internacionais discordam sobre a necessidade de se realizar a urocultura a cada novo episódio de ITUr. Além disso, o manejo do paciente com esta afecção inclui tratamentos curtos com antibióticos, tratamentos com D-manose para prevenção e antibioticoprofilaxia. A D-manose é um açúcar monossacarídeo que impede a aderência da bactéria à mucosa da bexiga e pode prevenir a ITUr. Estas medidas são necessárias para prevenir e tratar a doença, uma infecção comum que afeta grande parte das mulheres no mundo.
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