O perfil clínico-epidemiológico e o prognóstico Cardiovascular dos pacientes per-transplante do Hospital do Rim de um município no sudoeste da Bahia

• Autor(a) principal: Lopes, Luiza Amorim Fernandes
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Rocha, Luís Felipe, Caires, Ana Carolina Silva Inácio, Farias, Gabriela Moreira Dias, de Morais, Vinicius Saraiva, de Barros, Samille Alves Donato
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/56751
• topic: avaliação pré-operatória; Doença Renal Crônica; risco cardiovascular; transplante renal

Objetivo: O presente estudo tem como objetivo descrever o perfil clinico-epidemiológico e prognostico cardiovascular dos pacientes per-transplante renal do Hospital do rim de Guanambi-Bahia. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo descritivo de corte transversal baseado na avaliação e coleta de dados dos prontuários de pacientes em diálise candidatos a transplante renal do Hospital do Rim de Guanambi - BA, no período de 11 de maio de 2011 até junho de 2022. Resultados: Dentre os resultados encontrados pré-transplante, a média de idade foi de 44 anos com predomínio pelo sexo masculino, com tempo médio de 5 anos de diálise. A comorbidade mais prevalente foi a Hipertensão Arterial Sistêmica e, por conseguinte, a etiologia mais comum foi a Nefropatia Hipertensiva. Os exames laboratoriais evidenciaram uma doença renal crônica em estágio avançado, bem como a tríade aterogênica. Exames complementares, como Eletrocardiograma e Ecocardiograma apresentaram alterações ventriculares. Por fim, foi analisado o prognóstico com os dados encontrados dos pacientes que já realizaram o transplante renal, destes a maior prevalência é de doadores cadáveres e de pacientes em acompanhamento ambulatorial pós-transplante. Conclusões: O estudo busca descrever a importância da avaliação cardiovascular pré-operatória nos pacientes candidatos a transplante, oferecendo assim uma maior qualidade de vida, bem como uma redução na morbimortalidade do paciente dialítico, além de evitar uma perda do enxerto renal.