Avaliação dos fatores de risco cardiovascular em pacientes transplantados renais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFFS (Repositório Digital da UFFS) |
Texto Completo: | https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4806 |
Resumo: | A doença renal crônica pertence às doenças crônicas não transmissíveis. É compreendida como uma síndrome clínica caracterizada pela redução significativa, lenta, gradual e progressiva das funções renais excretoras, endócrinas e metabólicas. Quando a taxa de filtração glomerular se torna inferior a 15 mL min.-1 1,73 m-2 ocorre a doença renal terminal, sendo uma forma de tratamento o transplante renal. A doença cardiovascular é responsável por grande parte da mortalidade e comorbidade presente em pacientes com transplante renal. Objetivou-se avaliar os fatores de risco cardiovasculares em pacientes com diferentes idades de transplante renal. O estudo realizado foi de caráter observacional, descritivo e analítico com abordagem quantitativa. Foi conduzido em uma clínica do Oeste de Santa Catarina referência para o tratamento renal, avaliando pacientes com transplante de rim, de ambos os sexos que realizavam acompanhamento clínico na clínica referida. Pacientes com mais de 75 anos, que vieram a óbito, que perderam o enxerto ou desistiram do acompanhamento não foram avaliados. A coleta de dados foi realizada por meio de informações obtidas através de prontuários e de entrevista individual. Pacientes com mais de cinco anos de transplante renal apresentam elevado risco cardiovascular. Os parâmetros de LDL-C, HDL-C e TG no grupo com mais de cinco anos de transplante renal apresentaram uma média alarmante para o desenvolvimento de dislipidemia. Pacientes com mais de 5 anos de transplante apresentam elevado risco para desenvolver doença cardiovascular na próxima década de vida. A aplicação do escore de risco de Framingham gera informações importantes e necessárias para que se possa reduzir o risco de desenvolver doença cardiovascular resultando diretamente no aumento da qualidade de vida e sobrevida dos pacientes após o transplante renal. |
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Silva, Débora Tavares de Resende ePitilin, Erica de BritoZanesco, CamilaRibeiro, Maiara Vanusa Guedes218-12-102021-12-13T11:22:14Z2021-10-142021-12-13T11:22:14Z2018-12-10https://rd.uffs.edu.br/handle/prefix/4806A doença renal crônica pertence às doenças crônicas não transmissíveis. É compreendida como uma síndrome clínica caracterizada pela redução significativa, lenta, gradual e progressiva das funções renais excretoras, endócrinas e metabólicas. Quando a taxa de filtração glomerular se torna inferior a 15 mL min.-1 1,73 m-2 ocorre a doença renal terminal, sendo uma forma de tratamento o transplante renal. A doença cardiovascular é responsável por grande parte da mortalidade e comorbidade presente em pacientes com transplante renal. Objetivou-se avaliar os fatores de risco cardiovasculares em pacientes com diferentes idades de transplante renal. O estudo realizado foi de caráter observacional, descritivo e analítico com abordagem quantitativa. Foi conduzido em uma clínica do Oeste de Santa Catarina referência para o tratamento renal, avaliando pacientes com transplante de rim, de ambos os sexos que realizavam acompanhamento clínico na clínica referida. Pacientes com mais de 75 anos, que vieram a óbito, que perderam o enxerto ou desistiram do acompanhamento não foram avaliados. A coleta de dados foi realizada por meio de informações obtidas através de prontuários e de entrevista individual. Pacientes com mais de cinco anos de transplante renal apresentam elevado risco cardiovascular. Os parâmetros de LDL-C, HDL-C e TG no grupo com mais de cinco anos de transplante renal apresentaram uma média alarmante para o desenvolvimento de dislipidemia. Pacientes com mais de 5 anos de transplante apresentam elevado risco para desenvolver doença cardiovascular na próxima década de vida. A aplicação do escore de risco de Framingham gera informações importantes e necessárias para que se possa reduzir o risco de desenvolver doença cardiovascular resultando diretamente no aumento da qualidade de vida e sobrevida dos pacientes após o transplante renal.Chronic kidney disease belongs to chronic non-communicable diseases. It is understood as a clinical syndrome characterized by the slow, gradual and progressive reduction of the renal excretory, endocrine and metabolic functions. When the glomerular filtration rate becomes lower than 15 mL min. -1 1,73 m -2, the end-stage kidney disease occurs, and the renal transplant became a form of treatment. Cardiovascular disease accounts for a large amount of the mortality and comorbidity present in renal transplant patients. The aim of this study was to evaluate cardiovascular risk factors in patients with different ages of renal transplantation. The study was conducted in a clinic for the renal treatment located at the West of Santa Catarina state, evaluating patients with kidney transplantation, of both sexes, that carried out clinical follow-up in the referred clinic. Patients over 75 years of age, who died, who lost the kidney graft, or discontinued follow-up were not evaluated. Patients with more than five years after renal transplantation presented a high risk of develop cardiovascular disease. The parameters of LDL-C, HDL-C and TG in the group with more than five years of renal transplantation presented high and worrisome chance of the develop dyslipidemia. Patients with more than five years of renal transplantation have elevated risk for developing cardiovascular disease in the next decade of life. The Framingham risk score generates important and necessary information to elaborate manners of decrease the risk of developing a cardiovascular disease, and consequently, increase the quality of life and survival of patients after renal transplantation.Submitted by Rafael Pinheiro de Almeida (rafael.almeida@uffs.edu.br) on 2021-10-14T14:00:36Z No. of bitstreams: 1 RIBEIRO.pdf: 781393 bytes, checksum: 19e22269cbd4c54e1d2ea6c8ee36fb93 (MD5)Approved for entry into archive by Franciele Scaglioni da Cruz (franciele.cruz@uffs.edu.br) on 2021-12-13T11:22:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 RIBEIRO.pdf: 781393 bytes, checksum: 19e22269cbd4c54e1d2ea6c8ee36fb93 (MD5)Made available in DSpace on 2021-12-13T11:22:14Z (GMT). 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