Reemergência em saúde do vírus Ebola: uma revisão / Ebola virus health reemergency: a review
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/39747 |
Resumo: | O EBOV representa um dos vírus mais perigosos e mortais que existe a nível mundial, podendo afetar os humanos e determinados animais, como por exemplo os primatas. O morcego é um dispersor de transmissão, além de funcionar como reservatório natural do mesmo. A transmissão da doença se dá através de fluidos corpóreos como sangue, saliva, vômito, sêmen e outros. Este vírus é responsável pela doença Ebola (EVD) que se caracteriza principalmente por febre hemorrágica com possíveis coagulopatias, choque séptico e cuja taxa de mortalidade varia entre 25% e 90% dependendo da espécie, sendo uma doença requerente de severo controle. Este trabalho teve por objetivo descrever a reemergência em saúde do vírus ebola. Foi realizado um levantamento bibliográfico, utilizando os descritores: Ebola, vírus Ebola, febre hemorrágica e Ebola, patogênese do Ebola, tratamento do Ebola, prevenção do Ebola nos indexadores SCIELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), PubMed e Google Acadêmico no período 10 anos em língua portuguesa, espanhola e inglesa. O Ebola é um agente viral que apresenta grande capacidade de alastramento, uma vez que o primeiro surto do vírus data de 1976 na África. Um aspecto epidemiológico importante em relação a disseminação do vírus é sua grande capacidade de sobrevivência mesmo após o óbito dos pacientes. Isso fez com que parentes das vítimas se contaminassem, uma vez que não se tinha proteção junto aos corpos e grande conhecimento do agente patogênico. A disseminação da doença foi maior nesses países por conta da precariedade dos sistemas de saúde, dificuldades na realização de exames e falta de tratamento dos doentes. Em julho de 2014 a OMS reconheceu a epidemia do Ebola na África Ocidental como estado de emergência, sendo controlada em 2015. Até o ano de 2016 ainda havia casos esporádicos da doença, e tudo indica que a doença ocorre em um baixo nível, de forma controlada. Na República Democrática do Congo se concentra o atual surto de Ebola, sendo a transmissão da doença pertinente e intensa nas zonas de Katwa, Butembo, Mandima, Mabalako, Musienene, Beni e Kalunguta, que juntos representam 93% dos 303 casos notificados entre 17 de abril e 7 de maio de 2019. |
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Reemergência em saúde do vírus Ebola: uma revisão / Ebola virus health reemergency: a reviewVírus Ebola. Reemergência do Ebola. Vacina do Ebola.O EBOV representa um dos vírus mais perigosos e mortais que existe a nível mundial, podendo afetar os humanos e determinados animais, como por exemplo os primatas. O morcego é um dispersor de transmissão, além de funcionar como reservatório natural do mesmo. A transmissão da doença se dá através de fluidos corpóreos como sangue, saliva, vômito, sêmen e outros. Este vírus é responsável pela doença Ebola (EVD) que se caracteriza principalmente por febre hemorrágica com possíveis coagulopatias, choque séptico e cuja taxa de mortalidade varia entre 25% e 90% dependendo da espécie, sendo uma doença requerente de severo controle. Este trabalho teve por objetivo descrever a reemergência em saúde do vírus ebola. Foi realizado um levantamento bibliográfico, utilizando os descritores: Ebola, vírus Ebola, febre hemorrágica e Ebola, patogênese do Ebola, tratamento do Ebola, prevenção do Ebola nos indexadores SCIELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), PubMed e Google Acadêmico no período 10 anos em língua portuguesa, espanhola e inglesa. O Ebola é um agente viral que apresenta grande capacidade de alastramento, uma vez que o primeiro surto do vírus data de 1976 na África. Um aspecto epidemiológico importante em relação a disseminação do vírus é sua grande capacidade de sobrevivência mesmo após o óbito dos pacientes. Isso fez com que parentes das vítimas se contaminassem, uma vez que não se tinha proteção junto aos corpos e grande conhecimento do agente patogênico. A disseminação da doença foi maior nesses países por conta da precariedade dos sistemas de saúde, dificuldades na realização de exames e falta de tratamento dos doentes. Em julho de 2014 a OMS reconheceu a epidemia do Ebola na África Ocidental como estado de emergência, sendo controlada em 2015. Até o ano de 2016 ainda havia casos esporádicos da doença, e tudo indica que a doença ocorre em um baixo nível, de forma controlada. Na República Democrática do Congo se concentra o atual surto de Ebola, sendo a transmissão da doença pertinente e intensa nas zonas de Katwa, Butembo, Mandima, Mabalako, Musienene, Beni e Kalunguta, que juntos representam 93% dos 303 casos notificados entre 17 de abril e 7 de maio de 2019. Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2021-11-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/3974710.34119/bjhrv4n6-157Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 6 (2021); 25577-25592Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 6 (2021); 25577-255922595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/39747/pdfCopyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho, Thiago da SilvaFerreira, Fábio CastroTelles, Josué MouraSilva, Lucas Luiz de Lima2022-05-11T11:55:20Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/39747Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2022-05-11T11:55:20Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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