Reemergência em saúde do vírus Ebola: uma revisão / Ebola virus health reemergency: a review

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Thiago da Silva
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Ferreira, Fábio Castro, Telles, Josué Moura, Silva, Lucas Luiz de Lima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/39747
Resumo: O EBOV representa um dos vírus mais perigosos e mortais que existe a nível mundial, podendo afetar os humanos e determinados animais, como por exemplo os primatas. O morcego é um dispersor de transmissão, além de funcionar como reservatório natural do mesmo. A transmissão da doença se dá através de fluidos corpóreos como sangue, saliva, vômito, sêmen e outros. Este vírus é responsável pela doença Ebola (EVD) que se caracteriza principalmente por febre hemorrágica com possíveis coagulopatias, choque séptico e cuja taxa de mortalidade varia entre 25% e 90% dependendo da espécie, sendo uma doença requerente de severo controle. Este trabalho teve por objetivo descrever a reemergência em saúde do vírus ebola. Foi realizado um levantamento bibliográfico, utilizando os descritores: Ebola, vírus Ebola, febre hemorrágica e Ebola, patogênese do Ebola, tratamento do Ebola, prevenção do Ebola nos indexadores SCIELO (Scientific Electronic Library Online), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), PubMed e Google Acadêmico no período 10 anos em língua portuguesa, espanhola e inglesa. O Ebola é um agente viral que apresenta grande capacidade de alastramento, uma vez que o primeiro surto do vírus data de 1976 na África. Um aspecto epidemiológico importante em relação a disseminação do vírus é sua grande capacidade de sobrevivência mesmo após o óbito dos pacientes. Isso fez com que parentes das vítimas se contaminassem, uma vez que não se tinha proteção junto aos corpos e grande conhecimento do agente patogênico. A disseminação da doença foi maior nesses países por conta da precariedade dos sistemas de saúde, dificuldades na realização de exames e falta de tratamento dos doentes. Em julho de 2014 a OMS reconheceu a epidemia do Ebola na África Ocidental como estado de emergência, sendo controlada em 2015. Até o ano de 2016 ainda havia casos esporádicos da doença, e tudo indica que a doença ocorre em um baixo nível, de forma controlada. Na República Democrática do Congo se concentra o atual surto de Ebola, sendo a transmissão da doença pertinente e intensa nas zonas de Katwa, Butembo, Mandima, Mabalako, Musienene, Beni e Kalunguta, que juntos representam 93% dos 303 casos notificados entre 17 de abril e 7 de maio de 2019. 
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