Tendências atuais no diagnóstico e tratamento da Apendicite Aguda
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63713 |
Resumo: | A Apendicite Aguda (AA) é a inflamação do apêndice vermiforme, sendo a causa mais comum de abdome agudo, além de ser categorizada como a emergência cirúrgica abdominal mais frequente em todo o mundo. O risco de ocorrência ao longo da vida é aproximadamente de 1 em cada 11 pessoas. Normalmente, essa patologia tem como fator desencadeador a obstrução do lúmen apendicular por fecalitos, hiperplasia linfóide ou parasitas, resultando no acúmulo das secreções das células caliciformes dentro do apêndice, aumento da pressão intraluminal e isquemia progressiva do tecido. Os sintomas mais comuns incluem dor migratória para a fossa ilíaca direita, com sinais de sensibilidade no local, febre, náuseas ou vômitos. A apendicite é classificada em simples, ou não complicada, e complexa, ou complicada, sendo a divisão feita com base na presença de sinais de necrose ou perfuração. O diagnóstico envolve achados clínicos, laboratoriais e de imagem. O tratamento da apendicite não complicada envolve geralmente a apendicectomia, preferencialmente laparoscópica. O tratamento não operatório inicial está sendo investigado como uma opção. Já a apendicite complicada requer intervenção cirúrgica imediata, além de antibioticoterapia. Em casos selecionados, a abordagem conservadora com antibióticos e drenagem percutânea é uma opção. A apendicectomia de intervalo após o tratamento não operatório é considerada em alguns casos, especialmente devido à incidência de doença maligna apendicular e apendicite recorrente, mas a evidência é limitada. A conduta varia de acordo com o estado do paciente e a gravidade da doença. |
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