Apendicite aguda complicada e não complicada - uma revisão abrangente sobre a fisiopatologia, manifestações clínicas, microbiota intestinal e sua relevância, diagnóstico clínico, diagnóstico imagiológico, tratamento, prognóstico e perspectivas futuras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Benini, Rayanne Luiza Di Paula
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: de Almeida, Ana Julia Matarelli Pereira, da Silva, Iara Teixeira, de Medeiros, Jéssica Gonçalves, Faria, Júlia Rodrigues, Vidal, Lara Girardelli Caires, Gonçalves, Mariana Lauar Sarmento Vaz, Fernandes, Marlúcia Marques, Araújo, Matheus Franco, Fogolin, Vittoria Teixeira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62596
Resumo: A apendicite aguda (AA) é uma inflamação do apêndice vermiforme, geralmente causada por uma obstrução do lúmen do apêndice, que pode ser secundária a fezes endurecidas ou linfonodos inflamados. A obstrução leva a um acúmulo de secreções, resultando em aumento da pressão intraluminal, isquemia, proliferação bacteriana e inflamação. Além disso, os sintomas típicos incluem dor abdominal no quadrante inferior direito, náuseas, vômitos, perda de apetite e febre. O quadro clínico pode variar, tornando o diagnóstico desafiador, especialmente em grupos de pacientes mais vulneráveis. Quanto à microbiota intestinal, desempenha um papel fundamental na saúde do trato gastrointestinal. Mudanças na composição bacteriana podem influenciar a predisposição à apendicite e à sua gravidade, bem como impactar as respostas imunológicas. O diagnóstico clínico é baseado na avaliação dos sintomas e sinais físicos, como dor localizada no quadrante inferior direito e sensibilidade à palpação. O diagnóstico imagiológico envolve exames como ultrassonografia e tomografia computadorizada, que ajudam a confirmar a presença da inflamação apendicular. Ainda, a diferenciação entre as formas complicada e não complicada é crucial para determinar a abordagem de tratamento adequada. A apendicite complicada pode envolver perfuração, abscessos ou outras complicações que requerem intervenção imediata. Quanto à abordagem terapêutica, em casos leves e não complicados, o tratamento conservador com antibióticos pode ser considerado. Isso pode ajudar a controlar a inflamação e evitar a cirurgia imediata, especialmente em pacientes com alto risco cirúrgico. Já a apendicectomia é o tratamento padrão para a AA. Nas formas complicadas, a cirurgia é muitas vezes urgente, visando a remoção do apêndice inflamado e o tratamento de complicações associadas. Por fim, o prognóstico varia com base na gravidade da inflamação e complicações. Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, a maioria dos pacientes se recupera sem complicações significativas.
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