Prevalência da Cefaléia crônica nos pacientes com diagnóstico de síndrome metabólica acompanhados no Hospital Universitário Alcides Carneiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pessoa, José Vitor de Araújo
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Gurgel, Marcelo Victor Ferreira, de Góes, Breno Lucas Bandeira, Pinto, Lucas Miná, Duarte, Luana Araújo, Chaves, Maíra Valéria Ferreira, de Brito, Pâmella Eduarda Tavares, Campêlo, Maria das Graças Loureiro das Chagas
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/64556
Resumo: Cefaleia e síndrome metabólica (SM) são entidades clínicas muito prevalentes e constituem um problema de saúde mundial,  ambas causam impacto negativo na qualidade de vida dos seus portadores. A relação entre cefaleia e SM não está totalmente esclarecida e questiona-se se a SM possa ser um fator de risco para cronificação da cefaleia. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de cefaleia crônica em pacientes com SM. 128 pacientes  diagnosticados com SM, atendidos nos ambulatórios de Endocrinologia e/ou Neurologia do HUAC entre março e agosto de 2023, foram incluídos. 72 (56,3%) do gênero feminino e 56 (43,8%) do gênero masculino. A prevalência de cefaleia crônica encontrada foi de 44,5%, sendo que 37(28,9%) tinham Cefaleia do Tipo Tensional (CTT) e 20(15,6%) tinham Migrânea Crônica (MC). Não foi encontrada associação estatisticamente significante entre cefaleia crônica e a SM. A incidência de cefaleia crônica foi maior nas mulheres (F:37; M:20). Trinta e quatro (59,64%) pacientes  faziam tratamento profilático para a dor há pelo menos seis meses. Dezoito (31,57%) dos pacientes com cefaleia crônica  relataram insatisfação com o tratamento,  a associação entre insatisfação com o tratamento e SM foi  estatisticamente significante (p<0,05). A prevalência de cefaleia crônica em pacientes com SM foi alta havendo predomínio da cefaleia tensional. Estes resultados sugerem que o controle da SM poderá minimizar o risco de cronificação destas cefaleias. Outros estudos são necessários para melhor elucidar os mecanismos envolvidos nesta associação, a fim de desenvolver novas terapêuticas para estas doenças debilitantes.
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