Laceração esplênica grau IV AAST / Grade IV AAST splenic laceration
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
DOI: | 10.34119/bjhrv4n5-243 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/37230 |
Resumo: | Introdução: Em vítimas de trauma abdominal fechado o baço é o órgão mais frequentemente comprometido (40-55%), o mais suscetível a lesões graves e, por ser intensamente vascularizado, pode manter o paciente instável hemodinamicamente, sendo associado com significante morbidade e mortalidade Apresentação do caso: MCRM, sexo feminino, 19 anos de idade, admitida no Hospital Universitário Risoleta Tolentino Neves (UFMG) após queda de escada, queixando dor abdominal. Negou comorbidades e uso de medicamentos. Apresentava-se hemodinamicamente estável, com sons respiratórios diminuídos em bases pulmonares. Discussão: O tratamento quase exclusivo no passado se resumia à laparotomia e esplenectomia. Porém, práticas menos invasivas passaram a ser mais recomendadas com o tempo. Assim, o tratamento padrão-ouro para o trauma esplênico atualmente é o não operatório Conclusão: A principal causa de falha do tratamento é a hemorragia cuja incidência aumenta com o grau da lesão. Nem todos os autores recomendam indiscriminadamente o tratamento conservador para as lesões grau IV (AAST) onde a incidência de hemorragia varia de 33% a 45%. Ficando reservado o tratamento cirúrgico por via laparotômica para as lesões grau IV e V (AAST) |
id |
BJRH-0_6278b2521e1b59dff3bb8b5a04883923 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/37230 |
network_acronym_str |
BJRH-0 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Health Review |
spelling |
Laceração esplênica grau IV AAST / Grade IV AAST splenic lacerationKeywordsAbdominal traumasplenic lacerationAASTIntrodução: Em vítimas de trauma abdominal fechado o baço é o órgão mais frequentemente comprometido (40-55%), o mais suscetível a lesões graves e, por ser intensamente vascularizado, pode manter o paciente instável hemodinamicamente, sendo associado com significante morbidade e mortalidade Apresentação do caso: MCRM, sexo feminino, 19 anos de idade, admitida no Hospital Universitário Risoleta Tolentino Neves (UFMG) após queda de escada, queixando dor abdominal. Negou comorbidades e uso de medicamentos. Apresentava-se hemodinamicamente estável, com sons respiratórios diminuídos em bases pulmonares. Discussão: O tratamento quase exclusivo no passado se resumia à laparotomia e esplenectomia. Porém, práticas menos invasivas passaram a ser mais recomendadas com o tempo. Assim, o tratamento padrão-ouro para o trauma esplênico atualmente é o não operatório Conclusão: A principal causa de falha do tratamento é a hemorragia cuja incidência aumenta com o grau da lesão. Nem todos os autores recomendam indiscriminadamente o tratamento conservador para as lesões grau IV (AAST) onde a incidência de hemorragia varia de 33% a 45%. Ficando reservado o tratamento cirúrgico por via laparotômica para as lesões grau IV e V (AAST)Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2021-10-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/3723010.34119/bjhrv4n5-243Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 5 (2021); 21577-21583Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 5 (2021); 21577-215832595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/37230/pdfCopyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessLeles, Wictor Hugo OliveiraSampaio, Maria Cândida MartinsGoulart, Karollyne Campos FerreiraGolinelli, Erasmo Henrique RezendeFernandes, Luiza CastroFalcão, Bruna LemesCarneiro, Bruna Luiza GuimarãesRosas, Bruno Oliveira AraujoFarias, Camilla SouzaGoelzer, DouglasMendonça, Izadora BrazSilva, Mariana do Carmo2021-11-03T11:14:01Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/37230Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2021-11-03T11:14:01Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Laceração esplênica grau IV AAST / Grade IV AAST splenic laceration |
title |
Laceração esplênica grau IV AAST / Grade IV AAST splenic laceration |
spellingShingle |
Laceração esplênica grau IV AAST / Grade IV AAST splenic laceration Laceração esplênica grau IV AAST / Grade IV AAST splenic laceration Leles, Wictor Hugo Oliveira Keywords Abdominal trauma splenic laceration AAST Leles, Wictor Hugo Oliveira Keywords Abdominal trauma splenic laceration AAST |
title_short |
Laceração esplênica grau IV AAST / Grade IV AAST splenic laceration |
title_full |
Laceração esplênica grau IV AAST / Grade IV AAST splenic laceration |
title_fullStr |
Laceração esplênica grau IV AAST / Grade IV AAST splenic laceration Laceração esplênica grau IV AAST / Grade IV AAST splenic laceration |
title_full_unstemmed |
Laceração esplênica grau IV AAST / Grade IV AAST splenic laceration Laceração esplênica grau IV AAST / Grade IV AAST splenic laceration |
title_sort |
Laceração esplênica grau IV AAST / Grade IV AAST splenic laceration |
author |
Leles, Wictor Hugo Oliveira |
author_facet |
Leles, Wictor Hugo Oliveira Leles, Wictor Hugo Oliveira Sampaio, Maria Cândida Martins Goulart, Karollyne Campos Ferreira Golinelli, Erasmo Henrique Rezende Fernandes, Luiza Castro Falcão, Bruna Lemes Carneiro, Bruna Luiza Guimarães Rosas, Bruno Oliveira Araujo Farias, Camilla Souza Goelzer, Douglas Mendonça, Izadora Braz Silva, Mariana do Carmo Sampaio, Maria Cândida Martins Goulart, Karollyne Campos Ferreira Golinelli, Erasmo Henrique Rezende Fernandes, Luiza Castro Falcão, Bruna Lemes Carneiro, Bruna Luiza Guimarães Rosas, Bruno Oliveira Araujo Farias, Camilla Souza Goelzer, Douglas Mendonça, Izadora Braz Silva, Mariana do Carmo |
author_role |
author |
author2 |
Sampaio, Maria Cândida Martins Goulart, Karollyne Campos Ferreira Golinelli, Erasmo Henrique Rezende Fernandes, Luiza Castro Falcão, Bruna Lemes Carneiro, Bruna Luiza Guimarães Rosas, Bruno Oliveira Araujo Farias, Camilla Souza Goelzer, Douglas Mendonça, Izadora Braz Silva, Mariana do Carmo |
author2_role |
author author author author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Leles, Wictor Hugo Oliveira Sampaio, Maria Cândida Martins Goulart, Karollyne Campos Ferreira Golinelli, Erasmo Henrique Rezende Fernandes, Luiza Castro Falcão, Bruna Lemes Carneiro, Bruna Luiza Guimarães Rosas, Bruno Oliveira Araujo Farias, Camilla Souza Goelzer, Douglas Mendonça, Izadora Braz Silva, Mariana do Carmo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Keywords Abdominal trauma splenic laceration AAST |
topic |
Keywords Abdominal trauma splenic laceration AAST |
description |
Introdução: Em vítimas de trauma abdominal fechado o baço é o órgão mais frequentemente comprometido (40-55%), o mais suscetível a lesões graves e, por ser intensamente vascularizado, pode manter o paciente instável hemodinamicamente, sendo associado com significante morbidade e mortalidade Apresentação do caso: MCRM, sexo feminino, 19 anos de idade, admitida no Hospital Universitário Risoleta Tolentino Neves (UFMG) após queda de escada, queixando dor abdominal. Negou comorbidades e uso de medicamentos. Apresentava-se hemodinamicamente estável, com sons respiratórios diminuídos em bases pulmonares. Discussão: O tratamento quase exclusivo no passado se resumia à laparotomia e esplenectomia. Porém, práticas menos invasivas passaram a ser mais recomendadas com o tempo. Assim, o tratamento padrão-ouro para o trauma esplênico atualmente é o não operatório Conclusão: A principal causa de falha do tratamento é a hemorragia cuja incidência aumenta com o grau da lesão. Nem todos os autores recomendam indiscriminadamente o tratamento conservador para as lesões grau IV (AAST) onde a incidência de hemorragia varia de 33% a 45%. Ficando reservado o tratamento cirúrgico por via laparotômica para as lesões grau IV e V (AAST) |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-10-12 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/37230 10.34119/bjhrv4n5-243 |
url |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/37230 |
identifier_str_mv |
10.34119/bjhrv4n5-243 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/37230/pdf |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Review info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Review |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 5 (2021); 21577-21583 Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 5 (2021); 21577-21583 2595-6825 reponame:Brazilian Journal of Health Review instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) instacron:BJRH |
instname_str |
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
instacron_str |
BJRH |
institution |
BJRH |
reponame_str |
Brazilian Journal of Health Review |
collection |
Brazilian Journal of Health Review |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|| brazilianjhr@gmail.com |
_version_ |
1822179558516850688 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.34119/bjhrv4n5-243 |