Laceração esplênica: AAST grau IV: Splenic laceration: AAST grade IV
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52066 |
Resumo: | Introdução: Em vítimas de trauma abdominal fechado, cerca de 13% das lesões são esplênicas. Devido a importância dessas lesões, algumas mudanças quanto ao tratamento foram realizadas ao longo dos anos. Foi criada uma escala de pontuação que reflete lesões por ordem de gravidade, impactando na conduta terapêutica de escolha, restringindo atuações cirúrgicas apenas a quadros mais severos. Apresentação do caso: Sexo masculino, 29 anos, com relato de trauma contuso em hipocôndrio esquerdo, orientado, verbalizando, palidez cutaneo-mucosa, hipotensão, taquipneia, abdome globoso, rígido e sinal de Kehr positivo. Observada lesão esplênica grau IV em laparotomia exploradora, evoluindo para esplenectomia total e lavagem da cavidade abdominal. Discussão: As lesões esplênicas mais frequentes são as de classificação grau IV. Atualmente o padrão-ouro para trauma esplênico é o tratamento não-operatório, devendo ser realizado junto à angioembolização da artéria esplênica em lesões graves e paciente hemodinamicamente estável. Mas em casos de instabilidade hemodinâmica, adota-se a laparotomia imediata e a esplenectomia. Conclusão: O baço é um órgão com importância significativa no sistema imune e hematopoiético, e por isso foi criada uma escala de pontuação pela Associação Americana de Cirurgia do Trauma (AAST) com a finalidade de determinar a gravidade das lesões esplênicas e evitar condutas cirúrgicas desnecessárias. |
id |
BJRH-0_f4d22891d52a7203fd716a0cf54bf25c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/52066 |
network_acronym_str |
BJRH-0 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Health Review |
repository_id_str |
|
spelling |
Laceração esplênica: AAST grau IV: Splenic laceration: AAST grade IVtrauma esplênicolesão grau IVclassificação AASTIntrodução: Em vítimas de trauma abdominal fechado, cerca de 13% das lesões são esplênicas. Devido a importância dessas lesões, algumas mudanças quanto ao tratamento foram realizadas ao longo dos anos. Foi criada uma escala de pontuação que reflete lesões por ordem de gravidade, impactando na conduta terapêutica de escolha, restringindo atuações cirúrgicas apenas a quadros mais severos. Apresentação do caso: Sexo masculino, 29 anos, com relato de trauma contuso em hipocôndrio esquerdo, orientado, verbalizando, palidez cutaneo-mucosa, hipotensão, taquipneia, abdome globoso, rígido e sinal de Kehr positivo. Observada lesão esplênica grau IV em laparotomia exploradora, evoluindo para esplenectomia total e lavagem da cavidade abdominal. Discussão: As lesões esplênicas mais frequentes são as de classificação grau IV. Atualmente o padrão-ouro para trauma esplênico é o tratamento não-operatório, devendo ser realizado junto à angioembolização da artéria esplênica em lesões graves e paciente hemodinamicamente estável. Mas em casos de instabilidade hemodinâmica, adota-se a laparotomia imediata e a esplenectomia. Conclusão: O baço é um órgão com importância significativa no sistema imune e hematopoiético, e por isso foi criada uma escala de pontuação pela Associação Americana de Cirurgia do Trauma (AAST) com a finalidade de determinar a gravidade das lesões esplênicas e evitar condutas cirúrgicas desnecessárias.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2022-09-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/5206610.34119/bjhrv5n5-069Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 5 (2022); 18618-18630Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 5 (2022); 18618-186302595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52066/38959Copyright (c) 2022 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessAlmeida, Wanessa Gonzaga DiGarcia, Adriene AlvarSousa, Igor de Albuquerque OliveiraCorreia, Ana Beatriz Elias FernandesMenezes, Deborah Antunes deJúnior, Jadson Pinheiro CoelhoLopes, Kaique Antônio SouzaRodrigues, Ludimila QueirósCardoso, FrancieleFranco, Natália RezendeNaue, Juan Filipe TeixeiraSteinmetz, Lucas de SousaCavalcante, Emily Stephanny de SouzaOliveira, Fernanda Ribas deQuintanilha, Heloisa GanassiniRil, Izd SinSouza, Julliana Fornieles deMuniz, Laura Dias PereiraJapiassu, Letícia GoulartCarvalho, Maysa NunesYamashita, Narjla Carneiro2022-10-11T21:13:25Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/52066Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2022-10-11T21:13:25Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Laceração esplênica: AAST grau IV: Splenic laceration: AAST grade IV |
title |
Laceração esplênica: AAST grau IV: Splenic laceration: AAST grade IV |
spellingShingle |
Laceração esplênica: AAST grau IV: Splenic laceration: AAST grade IV Almeida, Wanessa Gonzaga Di trauma esplênico lesão grau IV classificação AAST |
title_short |
Laceração esplênica: AAST grau IV: Splenic laceration: AAST grade IV |
title_full |
Laceração esplênica: AAST grau IV: Splenic laceration: AAST grade IV |
title_fullStr |
Laceração esplênica: AAST grau IV: Splenic laceration: AAST grade IV |
title_full_unstemmed |
Laceração esplênica: AAST grau IV: Splenic laceration: AAST grade IV |
title_sort |
Laceração esplênica: AAST grau IV: Splenic laceration: AAST grade IV |
author |
Almeida, Wanessa Gonzaga Di |
author_facet |
Almeida, Wanessa Gonzaga Di Garcia, Adriene Alvar Sousa, Igor de Albuquerque Oliveira Correia, Ana Beatriz Elias Fernandes Menezes, Deborah Antunes de Júnior, Jadson Pinheiro Coelho Lopes, Kaique Antônio Souza Rodrigues, Ludimila Queirós Cardoso, Franciele Franco, Natália Rezende Naue, Juan Filipe Teixeira Steinmetz, Lucas de Sousa Cavalcante, Emily Stephanny de Souza Oliveira, Fernanda Ribas de Quintanilha, Heloisa Ganassini Ril, Izd Sin Souza, Julliana Fornieles de Muniz, Laura Dias Pereira Japiassu, Letícia Goulart Carvalho, Maysa Nunes Yamashita, Narjla Carneiro |
author_role |
author |
author2 |
Garcia, Adriene Alvar Sousa, Igor de Albuquerque Oliveira Correia, Ana Beatriz Elias Fernandes Menezes, Deborah Antunes de Júnior, Jadson Pinheiro Coelho Lopes, Kaique Antônio Souza Rodrigues, Ludimila Queirós Cardoso, Franciele Franco, Natália Rezende Naue, Juan Filipe Teixeira Steinmetz, Lucas de Sousa Cavalcante, Emily Stephanny de Souza Oliveira, Fernanda Ribas de Quintanilha, Heloisa Ganassini Ril, Izd Sin Souza, Julliana Fornieles de Muniz, Laura Dias Pereira Japiassu, Letícia Goulart Carvalho, Maysa Nunes Yamashita, Narjla Carneiro |
author2_role |
author author author author author author author author author author author author author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Almeida, Wanessa Gonzaga Di Garcia, Adriene Alvar Sousa, Igor de Albuquerque Oliveira Correia, Ana Beatriz Elias Fernandes Menezes, Deborah Antunes de Júnior, Jadson Pinheiro Coelho Lopes, Kaique Antônio Souza Rodrigues, Ludimila Queirós Cardoso, Franciele Franco, Natália Rezende Naue, Juan Filipe Teixeira Steinmetz, Lucas de Sousa Cavalcante, Emily Stephanny de Souza Oliveira, Fernanda Ribas de Quintanilha, Heloisa Ganassini Ril, Izd Sin Souza, Julliana Fornieles de Muniz, Laura Dias Pereira Japiassu, Letícia Goulart Carvalho, Maysa Nunes Yamashita, Narjla Carneiro |
dc.subject.por.fl_str_mv |
trauma esplênico lesão grau IV classificação AAST |
topic |
trauma esplênico lesão grau IV classificação AAST |
description |
Introdução: Em vítimas de trauma abdominal fechado, cerca de 13% das lesões são esplênicas. Devido a importância dessas lesões, algumas mudanças quanto ao tratamento foram realizadas ao longo dos anos. Foi criada uma escala de pontuação que reflete lesões por ordem de gravidade, impactando na conduta terapêutica de escolha, restringindo atuações cirúrgicas apenas a quadros mais severos. Apresentação do caso: Sexo masculino, 29 anos, com relato de trauma contuso em hipocôndrio esquerdo, orientado, verbalizando, palidez cutaneo-mucosa, hipotensão, taquipneia, abdome globoso, rígido e sinal de Kehr positivo. Observada lesão esplênica grau IV em laparotomia exploradora, evoluindo para esplenectomia total e lavagem da cavidade abdominal. Discussão: As lesões esplênicas mais frequentes são as de classificação grau IV. Atualmente o padrão-ouro para trauma esplênico é o tratamento não-operatório, devendo ser realizado junto à angioembolização da artéria esplênica em lesões graves e paciente hemodinamicamente estável. Mas em casos de instabilidade hemodinâmica, adota-se a laparotomia imediata e a esplenectomia. Conclusão: O baço é um órgão com importância significativa no sistema imune e hematopoiético, e por isso foi criada uma escala de pontuação pela Associação Americana de Cirurgia do Trauma (AAST) com a finalidade de determinar a gravidade das lesões esplênicas e evitar condutas cirúrgicas desnecessárias. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-09-14 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52066 10.34119/bjhrv5n5-069 |
url |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52066 |
identifier_str_mv |
10.34119/bjhrv5n5-069 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52066/38959 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2022 Brazilian Journal of Health Review info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2022 Brazilian Journal of Health Review |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 5 (2022); 18618-18630 Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 5 (2022); 18618-18630 2595-6825 reponame:Brazilian Journal of Health Review instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) instacron:BJRH |
instname_str |
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
instacron_str |
BJRH |
institution |
BJRH |
reponame_str |
Brazilian Journal of Health Review |
collection |
Brazilian Journal of Health Review |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|| brazilianjhr@gmail.com |
_version_ |
1797240078277279744 |