Uso de opioides em cães e gatos: revisão de literatura
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67652 |
Resumo: | O controle de dor tem como um dos principais aliados os fármacos opioides, que desde sua descoberta vêm sendo de uso imprescindível na medicina veterinária, assim como temidos mediante muitos médicos por conta de sua potência analgésica e efeitos coadjuvantes. Os opioides, podem ser derivados diretos do ópio como o Sulfato de morfina, assim como sintéticos, em exemplo Cloridrato de tramadol e Citrato de fentanila, que se destacam na rotina anestésica e clínica e agem de forma específica nos receptores: μ (mu, MOP) em destaque por afinidade, κ (kappa, KOP) e δ (delta, DOP). Têm sua classificação em agonistas totais, antagonistas, agonistas-antagonistas, agonistas parciais direcionando a escolha durante o uso na rotina médica. Assim sendo, o Cloridrato de tramadol classifica-se como agonistas parciais e sua ação é menor em efeitos colaterais como depressão respiratória e cardíaca, o que não impede que ocorram efeitos colaterais. O Sulfato de morfina, foi o primeiro opiáceo agonista utilizado e tem seu potencial de ação maior, além disso, a probabilidade de êmese, depressão respiratória é maior. Em relação aos citados, o Citrato de fentanila em controle de dor se destaca, de forma que, em contrapartida, seu tempo de ação é menor, seu uso é em dores intensas a crônicas e há efeitos contrários ao objetivo, como hipotensão. Desse modo, quando avaliado o paciente, deve-se fazer a escolha de acordo com a necessidade e particularidades de cada fármaco, sempre buscando, fisiologicamente, o melhor a ele. |
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