A problemática da epidemia de demência vascular no Brasil: uma revisão bibliográfica / The problem of the epidemic of vascular dementia in Brazil: a bibliographic review

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Lucas Ferreira
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Oliveira, Júlia de Sousa, Guimarães, Ana Clara Rosa Coelho, Guimarães, Beatriz Emanuele da Silva Medeiros, Soares, Carlos Eduardo Melo, Gomes, Hugo Sanchez, de Queiroz, Tatiane Chaves Costa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/19051
Resumo: Introdução: Demência é uma das causas de incapacidade na velhice, sendo que 1 a 4% de todos os casos são demência vascular (DV), por lesão encefálica, em idade avançada. Déficits cognitivos com provável interferência na atenção complexa, mudanças de personalidade e humor e depressão são os principais sintomas da DV. Objetivo: Investigar a relação do aumento da expectativa de vida com a ocorrência de casos de DV, descrevendo a incidência e a prevalência dessa realidade no Brasil. Metodologia: Foi realizada revisão bibliográfica de artigos das bases EBSCO, SCIELO, LILACS e Google Acadêmico e livros médicos. Discussão: O AVC, isquemia cerebral e problemas vasculares, patologias incidentes no envelhecimento, estão relacionados intimamente com DV, com grande número de sobreviventes desenvolvendo-a, resultado de lesões cerebrais.  O Brasil, nono país com maior prevalência de demência, tem a proporção de DV maior que em outros países. Mesmo com avanços médicos e maior longevidade, houve aumento dos casos de DV. Fatores de risco podem ser genéticos, metabólicos, tóxicos, pressão elevada, eventos cardíacos, menopausa, idade, sedentarismo, anestesia geral, inflamação, estresse, infecção, depressão. Metabólicos e tóxicos por serem modificáveis e reversíveis chamam muita atenção como possíveis métodos de prevenção de DV. Além disso, estudos mostraram neuroplasticidade maior em pacientes com alta escolaridade, demonstrando menor risco a DV, indicando escolaridade como uma forma de intervenção. Considerações finais: Diante da epidemia de DV no Brasil, controle de fatores de risco e detecção do transtorno em estágios iniciais poderiam ser importantes na tentativa de amenizar prejuízos, diminuindo o número de casos. 
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