Influência da estimulação cerebral profunda na doença de Parkinson: Influence of deep brain stimulation in Parkinson's disease
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
DOI: | 10.34119/bjhrv5n6-105 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/54620 |
Resumo: | A doença de Parkinson (DP) foi primeiramente descrita por James Parkinson em 1817. Em seu ensaio inicial, foram descritos alguns dos sintomas da doença, destacando-se o tremor, a perda de força muscular e a instabilidade postural. Atualmente a doença de Parkinson acomete mais de 1 milhão de pessoas nos EUA, com a idade de início média aos 60 anos, e evolução progressiva durante 10 a 25 anos. Sendo o segundo distúrbio neurodegenerativo mais comum após a doença de Alzheimer. Medicamentos agonistas dopaminérgicos, bloqueadores da degradação de dopamina, agentes anticolinérgicos e bloqueadores da recaptação de dopamina são opções válidas. Contudo, a L-dopa permanece sendo a droga de maior eficácia no controle dos sintomas. Por outro lado, surge um desafio médico, uma vez que há pacientes que permanecem com sintomas motores mesmo após a dose otimizada de L-dopa. Visando solucionar tal conflito, a cirurgia de estimulação cerebral profunda (ECP) surge como um método terapêutico válido, com o potencial de promover a redução dos sintomas e melhora da qualidade de vida dos pacientes. Sendo assim, este estudo possui como objetivo abordar a influência da estimulação cerebral profunda sobre aqueles pacientes com a doença de Parkinson. Para isto, conta com a revisão de 17 artigos, publicados entre 2017 e 2022, pertencentes a base de dados da PubMed e Medline. A técnica da ECP, é baseada na implantação de eletrodos em estruturas profundas (globo pálido interno e núcleo subtalâmico), em seguida, um campo elétrico é gerado, com o objetivo de corrigir as alterações consequentes da DP. Os resultados encontrados evidenciam a grande melhora dos sintomas após a aplicação da ECP, porém levam em consideração os possíveis efeitos colaterais e cuidados a serem tomados durante a aplicação da técnica. Fatores como: estrutura de escolha para implante, frequência utilizada e seleção criteriosa dos pacientes, possuem extrema relevância para garantir o sucesso do implante. Atualmente, diversas inovações estão sendo descobertas acerca da técnica de ECP, a qual possui um grande potencial a ser explorado. |
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