Perfil epidemiológico de acidentes com animais peçonhentos no estado do Maranhão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
DOI: | 10.34119/bjhrv6n3-040 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59496 |
Resumo: | Introdução: Os acidentes por animais peçonhentos são uma importante causa de morbidade e mortalidade em todo mundo. No maranhão, são poucos os estudos acerca das características epidemiológicas sobre os acidentes por animais peçonhentos. Objetivo: Este estudo tem como objetivo caracterizar o perfil epidemiológico dos acidentes com animais peçonhentos no Maranhão, estado do Nordeste brasileiro, no período de 2015 a 2019. Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo e retrospectivo com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados no banco de dados oficial do Sistema de Informação de Agravos de Notificação, avaliando-se as variáveis: sexo, faixa etária, raça, escolaridade, tipo de acidente, causado por serpente, causado por aranha, notificações por região de saúde espaço de tempo entre a picada, incidência mensal, classificação do acidente e evolução do caso. Resultados: No período analisado ocorreram 17.825 casos de acidentes com animais peçonhentos no estado maranhense, tendo os anos de 2018 e 2019 como os mais frequentes. Verificou-se que 65,56% eram sujeitos do sexo masculino e adultos jovens com faixa etária entre 20-39 anos (36,08%). As serpentes foram os responsáveis pela maioria dos acidentes (45,16%). Houve maior frequência de acidentes do tipo leve (64,48%) com desfecho de cura em 81,18% dos casos. Conclusão: O estado do Maranhão registra um número importante de acidentes com animais peçonhentos sendo fundamental ações que estimulem as notificações e o tratamento precoce para minimizar o número de mortes. |
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