Prevalência de prematuridade e fatores associados no estado do Rio Grande do Sul / Prevalence of prematurity and associated factors in the state of Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Daniel Miranda Lopes de
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Maia, Leonardo Christian da Silva, Zêgo, Zélia Domênica Ferreira, Jaeger, Gustavo Pêgas, Maciel, Wanderson Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/3237
Resumo: Objetivo O presente artigo tem como objetivo estudar a prevalência de prematuridade no estado do Rio Grande do Sul, levando em conta os possíveis fatores associados como: comportamentais, sociodemográficas e de saúde. Materiais e métodos O estudo realizou um delineamento do tipo transversal com base em dados secundários do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), tendo como população de estudos todos os nascidos vivos no Brasil no ano de 2014. Resultados: Em suma, encontramos em nosso trabalho que a prevalência de prematuridade no RS foi de 11,46% e que estava associada à idade materna ?40 (RP=1,29; IC=1,20-1,40), aos nascidos por parto cesariano (RP=1,14; IC=1,10-1,17), a cor da mãe amarela, parda e indígena (RP=1,06; IC=1,01-1,11) e as mães viúvas ou separadas (RP=1,06; IC=0,95-1,19). Encontramos como fator de proteção as mães com idade entre 20-29 anos (RP=0,89; IC=0,85-0,93), as que possuíam curso superior (RP=0,80; IC=0,74-0,88) e as que realizaram >7 consultas pré-natais (RP=0,32; IC=0,31-0,34).Conclusão: É possível inferir que a prematuridade é um problema delicado e de fundamental importância, está associado a algumas variáveis como número baixo de consultas pré-natal, baixa escolaridade e elevada idade da mãe. Porém, quando relacionado com variáveis como sexo do recém-nascido, cor da pele e estado civil da mãe, o número de partos prematuros não apresentou variação significativa. Haja vista as variáveis diretamente relacionadas com o número alto de prematuros é possível alterar tal situação com algumas medidas que envolvem a conscientização das mães quanto à importância da consulta pré-natal, medidas educacionais que se destinem a impedir o alto número de evasão escolar e também políticas que visem diminuir o número de partos via cesariana. Nesse sentido ainda, é importante destacar o quão importante à consulta pré-natal é para redução do número de recém-nascidos prematuros, tendo em vista que quanto maior o número de consultas realizadas, maior é o fator de proteção proporcionado, segundo o presente estudo.  
id BJRH-0_67e9d39d41c5ef31dfa30ecfc5f3585f
oai_identifier_str oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/3237
network_acronym_str BJRH-0
network_name_str Brazilian Journal of Health Review
repository_id_str
spelling Prevalência de prematuridade e fatores associados no estado do Rio Grande do Sul / Prevalence of prematurity and associated factors in the state of Rio Grande do SulNascimento prematurofatores de riscosistema de informações.Objetivo O presente artigo tem como objetivo estudar a prevalência de prematuridade no estado do Rio Grande do Sul, levando em conta os possíveis fatores associados como: comportamentais, sociodemográficas e de saúde. Materiais e métodos O estudo realizou um delineamento do tipo transversal com base em dados secundários do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), tendo como população de estudos todos os nascidos vivos no Brasil no ano de 2014. Resultados: Em suma, encontramos em nosso trabalho que a prevalência de prematuridade no RS foi de 11,46% e que estava associada à idade materna ?40 (RP=1,29; IC=1,20-1,40), aos nascidos por parto cesariano (RP=1,14; IC=1,10-1,17), a cor da mãe amarela, parda e indígena (RP=1,06; IC=1,01-1,11) e as mães viúvas ou separadas (RP=1,06; IC=0,95-1,19). Encontramos como fator de proteção as mães com idade entre 20-29 anos (RP=0,89; IC=0,85-0,93), as que possuíam curso superior (RP=0,80; IC=0,74-0,88) e as que realizaram >7 consultas pré-natais (RP=0,32; IC=0,31-0,34).Conclusão: É possível inferir que a prematuridade é um problema delicado e de fundamental importância, está associado a algumas variáveis como número baixo de consultas pré-natal, baixa escolaridade e elevada idade da mãe. Porém, quando relacionado com variáveis como sexo do recém-nascido, cor da pele e estado civil da mãe, o número de partos prematuros não apresentou variação significativa. Haja vista as variáveis diretamente relacionadas com o número alto de prematuros é possível alterar tal situação com algumas medidas que envolvem a conscientização das mães quanto à importância da consulta pré-natal, medidas educacionais que se destinem a impedir o alto número de evasão escolar e também políticas que visem diminuir o número de partos via cesariana. Nesse sentido ainda, é importante destacar o quão importante à consulta pré-natal é para redução do número de recém-nascidos prematuros, tendo em vista que quanto maior o número de consultas realizadas, maior é o fator de proteção proporcionado, segundo o presente estudo.  Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2019-09-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/323710.34119/bjhrv2n5-014Brazilian Journal of Health Review; Vol. 2 No. 5 (2019); 4052-4070Brazilian Journal of Health Review; v. 2 n. 5 (2019); 4052-40702595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/3237/3117Copyright (c) 2019 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessSouza, Daniel Miranda Lopes deMaia, Leonardo Christian da SilvaZêgo, Zélia Domênica FerreiraJaeger, Gustavo PêgasMaciel, Wanderson Souza2019-11-07T12:55:53Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/3237Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2019-11-07T12:55:53Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false
dc.title.none.fl_str_mv Prevalência de prematuridade e fatores associados no estado do Rio Grande do Sul / Prevalence of prematurity and associated factors in the state of Rio Grande do Sul
title Prevalência de prematuridade e fatores associados no estado do Rio Grande do Sul / Prevalence of prematurity and associated factors in the state of Rio Grande do Sul
spellingShingle Prevalência de prematuridade e fatores associados no estado do Rio Grande do Sul / Prevalence of prematurity and associated factors in the state of Rio Grande do Sul
Souza, Daniel Miranda Lopes de
Nascimento prematuro
fatores de risco
sistema de informações.
title_short Prevalência de prematuridade e fatores associados no estado do Rio Grande do Sul / Prevalence of prematurity and associated factors in the state of Rio Grande do Sul
title_full Prevalência de prematuridade e fatores associados no estado do Rio Grande do Sul / Prevalence of prematurity and associated factors in the state of Rio Grande do Sul
title_fullStr Prevalência de prematuridade e fatores associados no estado do Rio Grande do Sul / Prevalence of prematurity and associated factors in the state of Rio Grande do Sul
title_full_unstemmed Prevalência de prematuridade e fatores associados no estado do Rio Grande do Sul / Prevalence of prematurity and associated factors in the state of Rio Grande do Sul
title_sort Prevalência de prematuridade e fatores associados no estado do Rio Grande do Sul / Prevalence of prematurity and associated factors in the state of Rio Grande do Sul
author Souza, Daniel Miranda Lopes de
author_facet Souza, Daniel Miranda Lopes de
Maia, Leonardo Christian da Silva
Zêgo, Zélia Domênica Ferreira
Jaeger, Gustavo Pêgas
Maciel, Wanderson Souza
author_role author
author2 Maia, Leonardo Christian da Silva
Zêgo, Zélia Domênica Ferreira
Jaeger, Gustavo Pêgas
Maciel, Wanderson Souza
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Souza, Daniel Miranda Lopes de
Maia, Leonardo Christian da Silva
Zêgo, Zélia Domênica Ferreira
Jaeger, Gustavo Pêgas
Maciel, Wanderson Souza
dc.subject.por.fl_str_mv Nascimento prematuro
fatores de risco
sistema de informações.
topic Nascimento prematuro
fatores de risco
sistema de informações.
description Objetivo O presente artigo tem como objetivo estudar a prevalência de prematuridade no estado do Rio Grande do Sul, levando em conta os possíveis fatores associados como: comportamentais, sociodemográficas e de saúde. Materiais e métodos O estudo realizou um delineamento do tipo transversal com base em dados secundários do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), tendo como população de estudos todos os nascidos vivos no Brasil no ano de 2014. Resultados: Em suma, encontramos em nosso trabalho que a prevalência de prematuridade no RS foi de 11,46% e que estava associada à idade materna ?40 (RP=1,29; IC=1,20-1,40), aos nascidos por parto cesariano (RP=1,14; IC=1,10-1,17), a cor da mãe amarela, parda e indígena (RP=1,06; IC=1,01-1,11) e as mães viúvas ou separadas (RP=1,06; IC=0,95-1,19). Encontramos como fator de proteção as mães com idade entre 20-29 anos (RP=0,89; IC=0,85-0,93), as que possuíam curso superior (RP=0,80; IC=0,74-0,88) e as que realizaram >7 consultas pré-natais (RP=0,32; IC=0,31-0,34).Conclusão: É possível inferir que a prematuridade é um problema delicado e de fundamental importância, está associado a algumas variáveis como número baixo de consultas pré-natal, baixa escolaridade e elevada idade da mãe. Porém, quando relacionado com variáveis como sexo do recém-nascido, cor da pele e estado civil da mãe, o número de partos prematuros não apresentou variação significativa. Haja vista as variáveis diretamente relacionadas com o número alto de prematuros é possível alterar tal situação com algumas medidas que envolvem a conscientização das mães quanto à importância da consulta pré-natal, medidas educacionais que se destinem a impedir o alto número de evasão escolar e também políticas que visem diminuir o número de partos via cesariana. Nesse sentido ainda, é importante destacar o quão importante à consulta pré-natal é para redução do número de recém-nascidos prematuros, tendo em vista que quanto maior o número de consultas realizadas, maior é o fator de proteção proporcionado, segundo o presente estudo.  
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-09-17
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/3237
10.34119/bjhrv2n5-014
url https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/3237
identifier_str_mv 10.34119/bjhrv2n5-014
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/3237/3117
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2019 Brazilian Journal of Health Review
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2019 Brazilian Journal of Health Review
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review; Vol. 2 No. 5 (2019); 4052-4070
Brazilian Journal of Health Review; v. 2 n. 5 (2019); 4052-4070
2595-6825
reponame:Brazilian Journal of Health Review
instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
instname_str Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron_str BJRH
institution BJRH
reponame_str Brazilian Journal of Health Review
collection Brazilian Journal of Health Review
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
repository.mail.fl_str_mv || brazilianjhr@gmail.com
_version_ 1797240048625647616