Fisiopatologia e tratamento para a Diarreia Pós-Colecistectomia: uma revisão de literatura / Pathophysiology and treatment for Postcholecystectomy Diarrhea: a review of the literature
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/44208 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A Diarreia Pós-Colecistectomia (DPC), principal manifestação da Síndrome Pós-Colecistectomia (SPC), é definida como a presença de fezes líquidas ou amolecidas e/ou como o aumento na frequência de evacuações, após a intervenção cirúrgica. Por ser uma patologia bastante frequente, presente em 12 à 57,2% dos colecistectomizados, propôs-se realizar essa revisão bibliográfica a fim de ampliar o conhecimento à cerca do assunto. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo ressaltar os aspectos fisiopatológicos e o tratamento, medicamentoso e não medicamentoso, para a DPC, facilitando a conclusão diagnóstica da mesma e antecipando o tratamento da doença, a fim de reduzir a ocorrência de efeitos adversos. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada a partir de 9 referências, do período de 2016 à 2021, acerca da fisiopatologia e do tratamento para a DPC. As bases de dados escolhidas foram o LILACS e o MEDLINE. RESULTADOS: Estudos apontam o mecanismo patogênico a partir da interrupção do equilíbrio dos ácidos biliares e, também, da excessiva desidroxilação bacteriana no intestino delgado dificultando a absorção desses, o que aumenta o tempo de contato com a mucosa e promove uma resposta inflamatória crônica. Ademais, pesquisas têm demonstrado que uma dieta hipo-lipídica associada à administração de sequestradores de ácidos biliares possuem grande eficácia no tratamento da DPC; além disso, incorporar o uso de probióticos, com o objetivo de regular a microbiota intestinal, parece uma opção válida e bastante conveniente. CONCLUSÃO: Conclui-se que reconhecer os principais mecanismos patogênicos da Diarreia Pós-Colecistectomia permite um melhor manejo do paciente e, assim, a realização da adequada conduta terapêutica, a qual visa reduzir os efeitos adversos da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente. |
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Fisiopatologia e tratamento para a Diarreia Pós-Colecistectomia: uma revisão de literatura / Pathophysiology and treatment for Postcholecystectomy Diarrhea: a review of the literatureDiarreiaDoenças da Vesícula BiliarSíndrome Pós-ColecistectomiaTratamentoINTRODUÇÃO: A Diarreia Pós-Colecistectomia (DPC), principal manifestação da Síndrome Pós-Colecistectomia (SPC), é definida como a presença de fezes líquidas ou amolecidas e/ou como o aumento na frequência de evacuações, após a intervenção cirúrgica. Por ser uma patologia bastante frequente, presente em 12 à 57,2% dos colecistectomizados, propôs-se realizar essa revisão bibliográfica a fim de ampliar o conhecimento à cerca do assunto. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo ressaltar os aspectos fisiopatológicos e o tratamento, medicamentoso e não medicamentoso, para a DPC, facilitando a conclusão diagnóstica da mesma e antecipando o tratamento da doença, a fim de reduzir a ocorrência de efeitos adversos. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada a partir de 9 referências, do período de 2016 à 2021, acerca da fisiopatologia e do tratamento para a DPC. As bases de dados escolhidas foram o LILACS e o MEDLINE. RESULTADOS: Estudos apontam o mecanismo patogênico a partir da interrupção do equilíbrio dos ácidos biliares e, também, da excessiva desidroxilação bacteriana no intestino delgado dificultando a absorção desses, o que aumenta o tempo de contato com a mucosa e promove uma resposta inflamatória crônica. Ademais, pesquisas têm demonstrado que uma dieta hipo-lipídica associada à administração de sequestradores de ácidos biliares possuem grande eficácia no tratamento da DPC; além disso, incorporar o uso de probióticos, com o objetivo de regular a microbiota intestinal, parece uma opção válida e bastante conveniente. CONCLUSÃO: Conclui-se que reconhecer os principais mecanismos patogênicos da Diarreia Pós-Colecistectomia permite um melhor manejo do paciente e, assim, a realização da adequada conduta terapêutica, a qual visa reduzir os efeitos adversos da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente. Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2022-02-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/4420810.34119/bjhrv5n1-270Brazilian Journal of Health Review; Vol. 5 No. 1 (2022); 3101-3108Brazilian Journal of Health Review; v. 5 n. 1 (2022); 3101-31082595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/44208/pdfCopyright (c) 2022 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessMartins, Alana de MouraBrati, Luiza Proença2022-02-28T20:37:37Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/44208Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2022-02-28T20:37:37Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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INTRODUÇÃO: A Diarreia Pós-Colecistectomia (DPC), principal manifestação da Síndrome Pós-Colecistectomia (SPC), é definida como a presença de fezes líquidas ou amolecidas e/ou como o aumento na frequência de evacuações, após a intervenção cirúrgica. Por ser uma patologia bastante frequente, presente em 12 à 57,2% dos colecistectomizados, propôs-se realizar essa revisão bibliográfica a fim de ampliar o conhecimento à cerca do assunto. OBJETIVO: Este estudo tem como objetivo ressaltar os aspectos fisiopatológicos e o tratamento, medicamentoso e não medicamentoso, para a DPC, facilitando a conclusão diagnóstica da mesma e antecipando o tratamento da doença, a fim de reduzir a ocorrência de efeitos adversos. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada a partir de 9 referências, do período de 2016 à 2021, acerca da fisiopatologia e do tratamento para a DPC. As bases de dados escolhidas foram o LILACS e o MEDLINE. RESULTADOS: Estudos apontam o mecanismo patogênico a partir da interrupção do equilíbrio dos ácidos biliares e, também, da excessiva desidroxilação bacteriana no intestino delgado dificultando a absorção desses, o que aumenta o tempo de contato com a mucosa e promove uma resposta inflamatória crônica. Ademais, pesquisas têm demonstrado que uma dieta hipo-lipídica associada à administração de sequestradores de ácidos biliares possuem grande eficácia no tratamento da DPC; além disso, incorporar o uso de probióticos, com o objetivo de regular a microbiota intestinal, parece uma opção válida e bastante conveniente. CONCLUSÃO: Conclui-se que reconhecer os principais mecanismos patogênicos da Diarreia Pós-Colecistectomia permite um melhor manejo do paciente e, assim, a realização da adequada conduta terapêutica, a qual visa reduzir os efeitos adversos da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente. |
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