Cetoacidose diabética: uma análise abrangente do diagnóstico e abordagem clínica

• Autor(a) principal: Estephanin, Vitor Vieira
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Zhouri, Matheus Rainato, Thomaz, Clara Martins Azevedo Eyer, Franco, Roberta Pereira de Miranda, Silva, Mariana Lacerda, Faria, Cecília Silva de Paula, Chiari, Júlia Barroso, de Sousa, Maria Júlia Alves, Santos, Luyse Tavares, Rigotto, Isabela Corrêa
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62830
• topic: cetoacidose diabética; crianças; complicações; diabetes

A cetoacidose diabética (CAD) representa uma complicação aguda e grave da deficiência relativa de insulina e uma apresentação comum de Diabetes Mellitus Tipo 1 (DM1) principalmente e, ocasionalmente, Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) em crianças e adolescentes. É caracterizada pela tríade bioquímica de hiperglicemia, cetonemia e/ou cetonúria e acidemia. Os sintomas clínicos incluem desidratação, taquipneia, sintomas gastrointestinais e redução do nível de consciência, precipitados por um período variavelmente longo de poliúria, polidipsia e perda de peso. Os desafios diagnósticos incluem a diferenciação entre DM1 e DM2, entre CAD e estado hiperglicêmico hiperosmolar (SHH), e entre CAD e diagnósticos alternativos apresentando sintomas sobrepostos. Os pilares do manejo da CAD incluem a ressuscitação cuidadosa com fluidos, a administração oportuna de insulina intravenosa, a restauração dos distúrbios eletrolíticos ​​e o tratamento dos fatores precipitantes subjacentes. No entanto, as evidências sugerem que o tratamento ideal continua a ser um desafio terapêutico. O diagnóstico preciso e rápido, a intervenção imediata e a monitorização meticulosa são de grande importância para diminuir os eventos potencialmente fatais e prevenir complicações graves.