Evidências na atuação do profissional fisioterapeuta no manejo clínico e funcional na assistência de pacientes em ventilação mecânica por insuficiência respiratória aguda secundaria à COVID/ Evidence on the role of the physiotherapist in the clinical and functional management of patients on mechanical ventilation for acute respiratory failure secondary to COVID

• Autor(a) principal: Cavalcante, Romenia Nogueira
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Souza, Karla Camila Lima de, Nonato, Dayanne Terra Tenório, Craveiro, Raquel Magalhães Castelo Branco
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/28311
• topic: Coronavirus; Doeças Respiratórias; Fisioterapia; Ventilação Mecânica; Insuficiência Respiratoria.

Introdução: A COVID é uma doença crítica de característica infeciosa que tomou proporções pandêmicas devido ao seu alto poder de contágio. Os fatores de risco para a hospitalização por COVID são idade maior que 50 anos e presença de comorbidades crônicas. A alta vulnerabilidade nesse grupo, pode causar infeções respiratórias graves gerando um estado de desconforto respiratório de alto risco o que submeterá ao indivíduo necessitar de assistência respiratória e do profissional fisioterapeuta dentro de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Objetivo: analisar evidências científicas sobre fisioterapia e funcionalidade em pacientes que tiveram insuficiência respiratória secundária a COVID- 19. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa. Foi realizado um levantamento bibliográfico sobre atuação do profissional fisioterapeuta no manejo clínico e funcional na assistência de pacientes em ventilação mecânica por insuficiência respiratória aguda secundaria à COVID, nas bases de dados SciELO, LILACS, Medline e PeDro no período de março a setembro de 2020. A elaboração seguiu seis fases: elaboração da pergunta norteadora, busca na literatura, coleta de dados, resumo critico dos estudos incluídos, discussão dos resultados e apresentação da revisão integrativa. Resultados: O uso da ventilação não invasiva ou de oxigenoterapia nasal de alto fluxo não é recomendado na rotina. Os dados apresentam a insuficiência respiratória hipoxémica como uma das complicações mais comuns. Na presença da necessidade de ventilação mecânica invasiva, os ajustes iniciais após a intubação são fundamentais para a condução com segurança de pacientes com COVID-19, exames de tomografia computadorizada, desses pacientes podem revelar fibrose residual, lesões nos pulmões após os protocolos atuais de tratamento e alta, que podem abalar a função respiratória do paciente. No contexto após a alta hospitalar, conseguimos notar a eficácia dos programas de reabilitação pulmonar. Conclusão: A atuação do fisioterapeuta é essencial para monitorização funcional e clínica e, bem como manejo da assistência ventilatória e ações relacionadas à funcionalidade