Análise do Mini Exame do estado mental de Folstein em idosos institucionalizados e não institucionalizados/ Analysis of Folstein's Mini State examination in institutionalized and non institutionalized elderly people
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/28206 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional é uma realidade no Brasil, isso se deve a queda da taxa de fecundidade, avanço da medicina, tratamento de doenças, diagnósticos precoces e criação de políticas para a saúde do idoso. Nesse contexto, é importante destacar a Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI), que são instituições governamentais ou não governamentais de caráter residencial, consideradas domicílio coletivo de idosos, com ou sem suporte familiar. Segundo o Ministério da Saúde (MS) cerca de 50% dos residentes das ILPI são portadores de algum problema psiquiátrico, sendo que os quadros demenciais e depressão são os mais comuns. Em meio a esse cenário, o Mini Exame do Estado Mental (Mini Mental State Examination/MEEM) vem sendo cada vez mais utilizado para avaliar a função cognitiva do idoso. OBJETIVOS: Analisar o Mini Exame do Estado Mental em idosos institucionalizados e não institucionalizados. METODOLOGIA: Foi aplicado um protocolo de pesquisa para obtenção de dados epidemiológicos como idade, sexo, estado civil, escolaridade, mobilidade e tempo de permanência em ILPI (se aplicável), além de teste rápido para análise cognitiva como Mini Exame do Estado Mental (MEEM). Os dados epidemiológicos foram registrados em ficha de pesquisa própria desenvolvida pelos autores. A amostra total foi de 90 pacientes, 60 não institucionalizados atendidos ambulatorialmente no CEMEC e 30 institucionalizados na ILPI Lar da Providência. RESULTADOS: Em nossa pesquisa, obtivemos uma nota média do MEEM de 20,4. No grupo de indivíduos não institucionalizados a média foi de 22,11 contrapondo 17,03 no grupo dos institucionalizados. As médias encontradas para idosos da comunidade em outros estudos foram de 26,315, 24,53 e 24,720 próximas das médias encontradas em nosso estudo e sempre maiores que as da ILPI: 19,921, 11,715 e 12,5620. Constatamos, portanto, que a institucionalização contribui para o declínio da capacidade cognitiva (DCC) e que a falta de autonomia gerada pela própria ILPI ao fornecer o que idoso precisa (alimentação, higiene ambiental e pessoal) acaba gerando um comprometimento da sua capacidade funcional e do envelhecimento saudável. CONCLUSÃO: Os resultados podem ser estudados e utilizados para promoção de ações em saúde que objetivem melhorar o atendimento à população idosa, favorecendo na elaboração de políticas públicas voltadas para a manutenção da capacidade funcional e cognitiva visando condições de saúde dos idosos que promovam bem estar, independência e vitalidade. |
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