Análise cognitiva e o uso de medicamentos em idosos institucionalizados e não institucionalizados/ Cognitive analysis and the use of medicines in institutionalized and non institutionalized elderly people
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/28201 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O aumento da expectativa de vida no Brasil é um assunto relevante e está relacionado a uma maior demanda de assistência a longo prazo, no sentido de garantir a funcionalidade e a qualidade de vida. As instituições de longa permanência para idosos (ILPI) têm caráter residencial, abrigam indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos e constituem um domicílio coletivo que contempla pessoas com diferentes demandas sociais e de saúde. Devido às características clínico-epidemiológicas dos residentes nessas instituições, há o predomínio de idosos dependentes e com alta necessidade de tratamento farmacológico. Logo, esse contexto é responsável pelo aumento da utilização de medicamentos, o que torna a polifarmácia uma realidade cada vez mais evidente. OBJETIVOS: O presente estudo objetiva avaliar o uso de medicamentos em idosos institucionalizados e não-institucionalizados. METODOLOGIA: Foi aplicado um protocolo de pesquisa para obtenção de dados epidemiológicos como idade, sexo, escolaridade e quantidade diária de medicamentos. A amostra total foi de 90 pacientes, 60 não institucionalizados atendidos ambulatorialmente no CEMEC e 30 institucionalizados na ILPI Lar da Providência. RESULTADOS: Na presente pesquisa, a quantidade média de medicamentos no total foi de 4,6. No CEMEC foi de 3,4 e na ILPI de 6,9. Praticamente o dobro de medicamentos é utilizado pelos idosos da ILPI comparados ao CEMEC. Além disso, nas sessões do MEEM, um destaque deve ser dado para memória imediata. Enquanto todos os pacientes do CEMEC obtiveram pontuação máxima na categoria, cerca de 17% dos pacientes da ILPI não obtiveram a nota máxima. Esses pacientes, além de residir em ILPI, utilizam mais de 6 medicamentos. Para avaliar se a polifarmácia também é um contribuinte para isso, podemos comparar com a quantidade de medicamentos consumidos por pacientes do CEMEC, levando em consideração a idade. Ao correlacionar os grupos, obtivemos uma relação positiva na ILPI, indicando que quanto maior a idade maior o consumo de medicamentos. CONCLUSÃO: Os resultados podem ser estudados e utilizados para promoção de ações em saúde que objetivem melhorar o atendimento à população idosa, favorecendo na elaboração de políticas públicas voltadas para a manutenção da capacidade funcional e cognitiva visando condições de saúde dos idosos que promovam bem estar, independência e vitalidade, além da promoção de ações que promovam o uso racional de medicamentos e que garantam maior segurança à farmacoterapia utilizada pela população idosa. |
id |
BJRH-0_e0b97cec2efcb8475a330f55d883580c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/28201 |
network_acronym_str |
BJRH-0 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Health Review |
repository_id_str |
|
spelling |
Análise cognitiva e o uso de medicamentos em idosos institucionalizados e não institucionalizados/ Cognitive analysis and the use of medicines in institutionalized and non institutionalized elderly peoplepolifarmáciaidosos institucionalizadosidosos não institucionalizadoscognição.INTRODUÇÃO: O aumento da expectativa de vida no Brasil é um assunto relevante e está relacionado a uma maior demanda de assistência a longo prazo, no sentido de garantir a funcionalidade e a qualidade de vida. As instituições de longa permanência para idosos (ILPI) têm caráter residencial, abrigam indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos e constituem um domicílio coletivo que contempla pessoas com diferentes demandas sociais e de saúde. Devido às características clínico-epidemiológicas dos residentes nessas instituições, há o predomínio de idosos dependentes e com alta necessidade de tratamento farmacológico. Logo, esse contexto é responsável pelo aumento da utilização de medicamentos, o que torna a polifarmácia uma realidade cada vez mais evidente. OBJETIVOS: O presente estudo objetiva avaliar o uso de medicamentos em idosos institucionalizados e não-institucionalizados. METODOLOGIA: Foi aplicado um protocolo de pesquisa para obtenção de dados epidemiológicos como idade, sexo, escolaridade e quantidade diária de medicamentos. A amostra total foi de 90 pacientes, 60 não institucionalizados atendidos ambulatorialmente no CEMEC e 30 institucionalizados na ILPI Lar da Providência. RESULTADOS: Na presente pesquisa, a quantidade média de medicamentos no total foi de 4,6. No CEMEC foi de 3,4 e na ILPI de 6,9. Praticamente o dobro de medicamentos é utilizado pelos idosos da ILPI comparados ao CEMEC. Além disso, nas sessões do MEEM, um destaque deve ser dado para memória imediata. Enquanto todos os pacientes do CEMEC obtiveram pontuação máxima na categoria, cerca de 17% dos pacientes da ILPI não obtiveram a nota máxima. Esses pacientes, além de residir em ILPI, utilizam mais de 6 medicamentos. Para avaliar se a polifarmácia também é um contribuinte para isso, podemos comparar com a quantidade de medicamentos consumidos por pacientes do CEMEC, levando em consideração a idade. Ao correlacionar os grupos, obtivemos uma relação positiva na ILPI, indicando que quanto maior a idade maior o consumo de medicamentos. CONCLUSÃO: Os resultados podem ser estudados e utilizados para promoção de ações em saúde que objetivem melhorar o atendimento à população idosa, favorecendo na elaboração de políticas públicas voltadas para a manutenção da capacidade funcional e cognitiva visando condições de saúde dos idosos que promovam bem estar, independência e vitalidade, além da promoção de ações que promovam o uso racional de medicamentos e que garantam maior segurança à farmacoterapia utilizada pela população idosa.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2021-04-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/2820110.34119/bjhrv4n2-356Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 2 (2021); 8307-8318Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 2 (2021); 8307-83182595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/28201/22335Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessCosta, Tanise Nazaré MaiaNieto, Juan Pablo de SáMorikawa, Letícia SayumiAraújo, Amanda Vallinoto Silva deCardoso, Antônio Augusto MoreiraMafra, Bárbara GabrielEiró, Mariana do NascimentoSantos, Vânia Nazaré Maia dosCosta, Victória Oliveira da2021-05-31T22:31:02Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/28201Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2021-05-31T22:31:02Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Análise cognitiva e o uso de medicamentos em idosos institucionalizados e não institucionalizados/ Cognitive analysis and the use of medicines in institutionalized and non institutionalized elderly people |
title |
Análise cognitiva e o uso de medicamentos em idosos institucionalizados e não institucionalizados/ Cognitive analysis and the use of medicines in institutionalized and non institutionalized elderly people |
spellingShingle |
Análise cognitiva e o uso de medicamentos em idosos institucionalizados e não institucionalizados/ Cognitive analysis and the use of medicines in institutionalized and non institutionalized elderly people Costa, Tanise Nazaré Maia polifarmácia idosos institucionalizados idosos não institucionalizados cognição. |
title_short |
Análise cognitiva e o uso de medicamentos em idosos institucionalizados e não institucionalizados/ Cognitive analysis and the use of medicines in institutionalized and non institutionalized elderly people |
title_full |
Análise cognitiva e o uso de medicamentos em idosos institucionalizados e não institucionalizados/ Cognitive analysis and the use of medicines in institutionalized and non institutionalized elderly people |
title_fullStr |
Análise cognitiva e o uso de medicamentos em idosos institucionalizados e não institucionalizados/ Cognitive analysis and the use of medicines in institutionalized and non institutionalized elderly people |
title_full_unstemmed |
Análise cognitiva e o uso de medicamentos em idosos institucionalizados e não institucionalizados/ Cognitive analysis and the use of medicines in institutionalized and non institutionalized elderly people |
title_sort |
Análise cognitiva e o uso de medicamentos em idosos institucionalizados e não institucionalizados/ Cognitive analysis and the use of medicines in institutionalized and non institutionalized elderly people |
author |
Costa, Tanise Nazaré Maia |
author_facet |
Costa, Tanise Nazaré Maia Nieto, Juan Pablo de Sá Morikawa, Letícia Sayumi Araújo, Amanda Vallinoto Silva de Cardoso, Antônio Augusto Moreira Mafra, Bárbara Gabriel Eiró, Mariana do Nascimento Santos, Vânia Nazaré Maia dos Costa, Victória Oliveira da |
author_role |
author |
author2 |
Nieto, Juan Pablo de Sá Morikawa, Letícia Sayumi Araújo, Amanda Vallinoto Silva de Cardoso, Antônio Augusto Moreira Mafra, Bárbara Gabriel Eiró, Mariana do Nascimento Santos, Vânia Nazaré Maia dos Costa, Victória Oliveira da |
author2_role |
author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Costa, Tanise Nazaré Maia Nieto, Juan Pablo de Sá Morikawa, Letícia Sayumi Araújo, Amanda Vallinoto Silva de Cardoso, Antônio Augusto Moreira Mafra, Bárbara Gabriel Eiró, Mariana do Nascimento Santos, Vânia Nazaré Maia dos Costa, Victória Oliveira da |
dc.subject.por.fl_str_mv |
polifarmácia idosos institucionalizados idosos não institucionalizados cognição. |
topic |
polifarmácia idosos institucionalizados idosos não institucionalizados cognição. |
description |
INTRODUÇÃO: O aumento da expectativa de vida no Brasil é um assunto relevante e está relacionado a uma maior demanda de assistência a longo prazo, no sentido de garantir a funcionalidade e a qualidade de vida. As instituições de longa permanência para idosos (ILPI) têm caráter residencial, abrigam indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos e constituem um domicílio coletivo que contempla pessoas com diferentes demandas sociais e de saúde. Devido às características clínico-epidemiológicas dos residentes nessas instituições, há o predomínio de idosos dependentes e com alta necessidade de tratamento farmacológico. Logo, esse contexto é responsável pelo aumento da utilização de medicamentos, o que torna a polifarmácia uma realidade cada vez mais evidente. OBJETIVOS: O presente estudo objetiva avaliar o uso de medicamentos em idosos institucionalizados e não-institucionalizados. METODOLOGIA: Foi aplicado um protocolo de pesquisa para obtenção de dados epidemiológicos como idade, sexo, escolaridade e quantidade diária de medicamentos. A amostra total foi de 90 pacientes, 60 não institucionalizados atendidos ambulatorialmente no CEMEC e 30 institucionalizados na ILPI Lar da Providência. RESULTADOS: Na presente pesquisa, a quantidade média de medicamentos no total foi de 4,6. No CEMEC foi de 3,4 e na ILPI de 6,9. Praticamente o dobro de medicamentos é utilizado pelos idosos da ILPI comparados ao CEMEC. Além disso, nas sessões do MEEM, um destaque deve ser dado para memória imediata. Enquanto todos os pacientes do CEMEC obtiveram pontuação máxima na categoria, cerca de 17% dos pacientes da ILPI não obtiveram a nota máxima. Esses pacientes, além de residir em ILPI, utilizam mais de 6 medicamentos. Para avaliar se a polifarmácia também é um contribuinte para isso, podemos comparar com a quantidade de medicamentos consumidos por pacientes do CEMEC, levando em consideração a idade. Ao correlacionar os grupos, obtivemos uma relação positiva na ILPI, indicando que quanto maior a idade maior o consumo de medicamentos. CONCLUSÃO: Os resultados podem ser estudados e utilizados para promoção de ações em saúde que objetivem melhorar o atendimento à população idosa, favorecendo na elaboração de políticas públicas voltadas para a manutenção da capacidade funcional e cognitiva visando condições de saúde dos idosos que promovam bem estar, independência e vitalidade, além da promoção de ações que promovam o uso racional de medicamentos e que garantam maior segurança à farmacoterapia utilizada pela população idosa. |
publishDate |
2021 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2021-04-14 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/28201 10.34119/bjhrv4n2-356 |
url |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/28201 |
identifier_str_mv |
10.34119/bjhrv4n2-356 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/28201/22335 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Review info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Review |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 2 (2021); 8307-8318 Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 2 (2021); 8307-8318 2595-6825 reponame:Brazilian Journal of Health Review instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) instacron:BJRH |
instname_str |
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
instacron_str |
BJRH |
institution |
BJRH |
reponame_str |
Brazilian Journal of Health Review |
collection |
Brazilian Journal of Health Review |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|| brazilianjhr@gmail.com |
_version_ |
1797240061972971520 |