Análise da qualidade de vida de idosos portadores de diabetes mellitus atendidos na atenção primária à saúde / Analysis of the quality of life of elderly people with diabetes mellitus even in primary health care

• Autor(a) principal: Queiroz, Ana Luiza Costa de
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Silva, Raquel Sales da, Rodrigues, Yuri Santos, Lima, Milena Araújo, Santana, Rafaela Pessoa
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/16832
• topic: Diabetes Mellitus; Idoso; Qualidade de vida; Atenção Primária à Saúde.

INTRODUÇÃO: Dentre as principais doenças que acometem a população acima de 60 anos, está a Diabetes Mellitus (DM), que é entendida como um grupo divergente de distúrbios metabólicos que mostram uma alta taxa de glicemia. Acredita-se, que em 2025, só no Brasil serão mais de 18,5 milhões de indivíduos diagnosticados com DM. A hiperglicemia gera lesões em vários órgãos e sistemas do organismo, destacando-se o coração, rins, olhos e sistema nervoso. OBJETIVO: analisar a Qualidade de Vida (QV) de idosos diagnosticados com DM que são atendidos na atenção primária à saúde, no município de Fortaleza – CE. MATERIAIS E MÉTODOS: pesquisa do tipo exploratória, transversal e descritiva, com abordagem quantitativa, desenvolvida em 8 Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Cidade de Fortaleza –CE. Foram utilizados dois instrumentos para a coleta de dados:  formulário sociodemográfico e questionário de qualidade de vida validado para a língua brasileira (SF-36). RESULTADOS: Avaliados 120 idosos, onde 65% eram do sexo feminino, 66,7% relatou fazer uso de hipoglicemiantes, 67,5% fazem dieta alimentar, 56,7% afirmaram não praticar atividade física e 81,7% afirmam ter Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Na análise da QV, os domínios, Aspectos social (M = 73,85 + 29,83), Saúde mental (M = 73 + 20,82) Aspectos emocionais (M = 67,49 + 42,88) apresentaram um menor comprometimento, onde os domínios Capacidade funcional (M = 53,87 + 28,59), Dor (M = 53, 77 + 29,69) e Estado geral de saúde (M = 50,33 + 20,78) obtiveram um maior comprometimento na qualidade de vida.  CONCLUSÃO: A utilização da pratica de atividade física para minimizar os efeitos deletérios da doença, demonstrou melhora nas dores musculoesquelético, na capacidade funcional como varrer a casa, subir escada e levantar ou carregar mantimentos, apresentando uma melhora na qualidade de vida.