Influência individual dos fatores de risco cardiovasculares associados à angina em pacientes submetidos a teste ergométrico em um município do sul de Minas Gerais, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mishima, Caio Arantes
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: dos Reis, José Marcos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/64269
Resumo: Introdução: As doenças do sistema circulatório são caracterizadas por uma alta prevalência, morbidade e taxa de letalidade, o que torna crucial a definição de competências para a prática na área da cardiologia. A angina estável geralmente é desencadeada ou agravada pela atividade física ou pelo estresse emocional, podendo ser aliviada pelo uso de nitroglicerina e seus derivados. Já a angina instável pode surgir devido a uma demanda excessiva de oxigênio pelo miocárdio ou à inadequação no suprimento de oxigênio. Ambas as condições estão intimamente relacionadas a fatores de risco e o Teste Ergométrico é uma ferramenta diagnóstica de grande importância para avaliá-las Objetivo: o objetivo deste trabalho é identificar os fatores de risco modificáveis e não modificáveis em pacientes submetidos a teste ergométrico que apresentaram angina durante o exame no município de Itajubá- Minas Gerais. Métodos: Foram examinados 721 registros médicos de um total de 750 pacientes maiores de 18 anos que relataram sentir angina durante o teste ergométrico. As variáveis investigadas incluíram a idade, o sexo e a presença de fatores de risco, tais como Diabetes Mellitus (DM), Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), dislipidemia, tabagismo, histórico familiar (HF) e obesidade. Resultados: Dos casos de angina durante o teste ergométrico, 64% corresponderam ao sexo masculino. Quanto aos fatores de risco associados à presença de angina durante o teste ergométrico, a dislipidemia foi a mais comum, afetando 30,73% dos pacientes, seguida pelo histórico familiar (HF), que atingiu 25,24% dos participantes. A obesidade afetou 15,46% dos pacientes, enquanto o Diabetes Mellitus (DM) foi observado em 14,29% dos casos. A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) estava presente em 10,96% dos pacientes, e o tabagismo foi o menos frequente, afetando 3,32% dos participantes. Conclusão: concluiu-se que a frequência dos fatores modificáveis (obesidade e tabagismo) foi inferior a prevalência dos fatores não modificáveis (dislipidemia e histórico familiar).
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