Conhecimento e atitude dos médicos pediatras sobre saúde bucal na primeira infância em um município da Baixada Fluminense / Knowledge and attitude of pediatricians on oral health in early childhood in a municipality of Baixada Fluminense

• Autor(a) principal: Lessa, Paloma de Souza
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: de Oliveira, Leila Maria Chevitarese, da Silva, Luciana Alves Herdy, Teixeira, Diego de Andrade, Alves, Flávia Carius Tesch Ferreira, Miasato, José Massao
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/34364
• topic: Saúde Bucal; Conhecimento; Higiene Bucal; Pediatras; Prevenção.

O médico pediatra tem papel fundamental na promoção de saúde bucal, pois são os primeiros a serem procurados pelos pais e exercem forte influência no aconselhamento quanto a hábitos saudáveis para a criança. O objetivo deste estudo foi conhecer a conduta dos médicos pediatras relacionado à saúde bucal infantil em um município da baixada fluminense. Estudo exploratório, descritivo, cujos participantes foram 36 pediatras, associados ou não à Sociedade de Pediatria do Estado do Rio de Janeiro (SOPERJ). Utilizou-se de um questionário, com questões abertas e fechadas abordando os seguintes assuntos: uso de fluoreto, cárie dentária, início da higiene bucal e época da primeira visita ao cirurgião dentista. Os participantes eram 75% do gênero feminino e, 61,1% associados à SOPERJ. Na pesquisa, 27,8% recomendam a visita até os 6 meses de idade; 25% até 1 ano; 36,1% entre 2 e 3 anos e 11,1% não encaminham. Neste estudo, 94,4% dos pediatras orientam sobre a limpeza da boca do bebê e, apenas 5,6% não praticam esta atividade.  A orientação a respeito da higienização é feita por 94,2% pediatras; 2,9% orienta sobre o uso do creme dental e 2,9% presta orientação quando observa alguma alteração. Em relação ao tipo/marca do creme dental, 58,3% pediatras orientam da seguinte maneira: 4,8% 1000ppm; 4,8% infantil e 90,5% a Malvatrikids. Concluiu-se que o conhecimento e condutas dos médicos pediatras estudados em alguns aspectos relacionados à saúde bucal de crianças em idade pré escolar não está sendo de acordo com as evidências atuais, necessitando de ajustes.