Relato de caso: manejo farmacológico perioperatório no paciente com doença de Parkinson / Preoperative pharmacological management in patients with Parkinson’s disease

• Autor(a) principal: Marinho, Victória Sant’Anna
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Souza, Jader de Sousa e, de Alencar, Guilherme Abreu de Britto Comte
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/35614
• topic: Doença de Parkinson; Dopamina; Manejo perioperatório

Estudar e sinalizar a importância do manejo perioperatório, focando na adequação aos pacientes com Doença de Parkinson. Análise de dados de prontuários, com o consentimento da paciente, disponibilizados pelo HCTCO – Hospital das Clínicas de Teresópolis Constantino Ottaviano. Além da revisão de artigos que contemplem sobre o assunto. A Doença de Parkinson (DP) é uma doença degenerativaprogressiva, de fundo genético, que destrói as células dopaminérgicas da substancia negra no sistema nervoso central. No caso, o paciente J.R.M. evoluiu com rigidez durante o pós-operatório imediato. A primeira opção terapêutica, via sonda nasogástrica, é a Levodopa, cujo benefício se mostra ainda maior quando em associação com a Carbidopa, reduzindo a conversão periférica da levodopa e, consequentemente, seus indesejáveis efeitos colaterais. Considerando que não houvesse necessidade inicial de instalação de sonda nasogástrica no pré-operatório, com o risco de induzir o reflexo de vômito e subsequente broncoaspiração, neste momento, a opção de conduta expectante e suporte constitui uma importante alternativa. Pacientes portadores de DP apresentam difícil manejo perioperatório, sob a ótica da anestesiologia. A suspensão dos antiparkinsonianos é contraditória, sendo recomendada, sempre que possível, a manutenção destes fármacos ainda que por via nasogástrica nos portadores de DP, bem como a utilização de alternativas farmacológicas para a adequada anestesia desta população. É necessária a realização de maiores estudos sobre as interações medicamentosas na anestesia geral nos pacientes em tratamento regular com antiparkinsonianos com o intuito de apresentar menos riscos e maiores benefícios para população-alvo.