Manejo perioperatório da hipertermia maligna

• Autor(a) principal: Vargas, Ana Elisa Assad Teixeira
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Carvalho, Luana de Andrade Oliveira, Acácio, Crislaine Thâmara Silva, Cantarelli, Ellen Suenizze Gomes, Gomes, Hanna dos Anjos, Milhor, Marcos Vinícius Lobo, Pinto, Pedro Pinheiro Doria, Brito, Ricardo Gabriel Carvalho
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61590
• topic: hipertermia maligna; anestesia; manejo perioperatório; succinilcolina; dantrolene

A hipertermia maligna (HM) é uma emergência anestésica rara que se apresenta como uma resposta hipermetabólica em resposta a compostos halogenados e à succinilcolina, que desencadeiam a liberação descontrolada de cálcio nas células do músculo esquelético. O distúrbio é herdado geneticamente de forma autossômica dominante, estando relacionado principalmente com o gene RyR1, porém os genes CACNA1S e STAC3 também podem dar origem ao quadro. Manifestada principalmente por taquicardia, hipercapnia, taquipneia, rigidez muscular e aumento da temperatura corporal, a HM deve ser rapidamente tratada para evitar complicações ou morte. A base do manejo perioperatório consiste na remoção do agente anestésico indutor, administração de dantrolene e resfriamento ativo corporal. Atrasos no tratamento, está associada a maiores taxas de complicações, como insuficiência renal, arritmias cardíacas e convulsões.