Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg e Campomanesia sessiliflora (o.berg) mattos: estudo fitoquímico e toxicidade frente à Artemia salina l. (Crustacea) como indicadores preliminares na elaboração de produtos biotecnológicos: Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg and Campomanesia sessiliflora (o.berg) mattos: phytochemical study and toxicity against Artemia salina l. (Crustacea) as preliminary indicators in the preparation of biotechnological products

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Junior, José Celso Rocha Martins
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Pradebon, Vanessa Pinto Oleques, Ricci, Ana Patrícia, Almeida, Tiago Tognolli de, Roel, Antonia Railda, Carvalho, Cristiano Marcelo Espínola, Porto, Karla Rejane de Andrade
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52016
Resumo: A Campomanesia adamantium (Cambess.) O. Berg e a Campomanesia sessiliflora (O.Berg) Mattos (guaviras) são utilizadas para atividades terapêuticas na medicina popular, porém é necessária a extração dos metabólitos da planta com vistas ao desenvolvimento de produtos terapêuticos e o uso de bioindicadores para avaliar a sua  toxicidade. Foram realizadas as etapas de coleta e preparação do extrato botânico, obtidas soluções etanólicas a 20% e submetidas à análise. Os extratos etanólicos das folhas de C. adamantium e C. sessiliflora demonstraram perfis químicos semelhantes para flavonoides e taninos, negativos para esteroides, terpenos e saponinas, e pouco conclusivo para alcalóides, porém com presença de precipitado indicativo de compostos azotados. Os testes foram realizados em diversas concentrações. Ao revisitar os resultados prévios de citotoxicidade sobre Artemia salina Leach., foi verificado que os espécimes apresentaram resultados estabelecidos dentro da faixa de toxicidade elevada, onde o extrato da C. sessiliflora apresentou valor para CL50 de 65,78 μg mL-1  e com perfil de toxicidade variando entre 11,20 e 120,38 μg mL-1, compatível faixa de elevada toxicidade para todas as correlações dos testes, definidas para mortalidade de 10% e 90% da população exposta, respectivamente. Igualmente a C. adamantium também mostrou valores médios da CL50  em 52,03 μg mL-1 dentro da faixa de toxicidade elevada e suas concentrações atribuídas para as dosagens mínimas e máximas entre 8,45 e 95,44 μg mL-1, recaíram na faixa de elevado risco de toxicidade, revelando a necessidade de cuidado no uso do extrato. Desta forma fica evidente o potencial de toxicidade dos extratos de C. adamantium  e C. sessiliflora sobre Artemia salina L. mostrando que este pode ser promissor na inibição do crescimento in vitro de tumores sólidos humano em estudos. O bioensaio serve como uma ferramenta de pré-triagem para estudo de drogas antitumorais e para o desenvolvimento de novos medicamentos.
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