Hamartoma mióide mamário: um raro relato de caso

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lombardi, Welington
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Lombardi, Luciana Borges, Marcinkevicius, Jéssica Aparecida, Sena, Mariana Pasqualotti, Salve, Helena Gabriela, Ferreira, Marina Abud, Ferreira, Ana Carolina Abud, Morise, Natalia Alves, Jordão, Alana, Mendonça, Thaís Marques de, Silva, Flávia Vicentin, Polizelli, Amanda Paro
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67890
Resumo: O hamartoma mamário é um tumor benigno raro, com incidência de 0,4 a 1,15%. O hamartoma mióide representa um subgrupo ainda mais raro de hamartoma mamário, sendo composto por glândulas mamárias diferenciadas, tecido adiposo, estroma e áreas de células musculares lisas. Sua etiologia permanece ainda indefinida, aventa-se que os hormônios femininos exercem influência direta em seu crescimento, pois já foi relatado positividade para receptor de estrogênio e receptor de progesterona em células epiteliais e estromais. Clinicamente, o hamartoma geralmente se mostra como lesão assintomática, nodular, sólida, hipoecoica, lobulada e vascularizada e, na maior parte das vezes, localizada em quadrante superior externo da mama. Dessa forma, dificilmente os hamartomas mamários são vinculados a lesões malignas, sendo a exérese o tratamento definitivo. Relatamos o caso clínico de uma mulher de 35 anos, branca, que apresentava nódulo palpável em mama esquerda há 8 meses. O exame físico, mostrava nódulo palpável periareolar de aproximadamente 1,5 cm em mama esquerda. A mamografia, mostrou nódulo retroareolar de 2,5 cm, regular e com bordas parcialmente definidas e a ultrassonografia mamária revelou imagem nodular de aspecto misto, áreas hipoecoicas e císticas. O exame de core biopsy da mama evidenciou lesão esclerosante complexa mamária. O tratamento proposto foi a exérese cirúrgica do nódulo, pois não havia uma definição da lesão pela biópsia mamária prévia. O exame anatomopatológico da setorectomia diagnóstica mostrou lesão fibroadenomatosa mamária e, somente a imunoistoquímica da peça cirúrgica revelou a presença de células mioepiteliais (SMMS-1) e de proteína p63 (DAK p63), confirmando o diagnóstico definitivo de hamartoma mióide de mama.
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