Percepção da qualidade de vida pós pandemia COVID-19 na adolescência

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Araujo, Karoline Silva
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: da Silva, Tatiana Fonseca
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59099
Resumo: Introdução: Em dezembro de 2019, foi identificado uma nova mutação do coronavírus, sendo denominada de SARS-COV-2; sua doença chamada de COVID-19 (coronavirus disease 2019). No início de 2020, como forma de diminuir a transmissão, foi decretado isolamento social na maior parte do mundo. Crianças e adolescentes tiveram que se adaptar a uma nova rotina, além das incertezas e perdas causadas diretamente pela doença; gerando grande impacto psicossocial dessa faixa etária. Objetivos: Avaliar as repercussões da qualidade de vida na pandemia COVID-19 em adolescentes. Metodologia: Trata-se de estudo transversal e descritivo. Os participantes da pesquisa foram adolescentes, estudantes do ensino fundamental de uma escola pública da Ceilândia/DF. Foram aplicados questionários no ano de 2022 e coletado assinatura do TALE e TCLE do responsável. A análise dos dados coletados foi realizada a partir do programa Microsoft Excel ®, com analise de frequência, media e mediana. Resultados: A amostra foi composta por 112 participantes. Foram pesquisados os sentimentos vivenciados no período de isolamento social e os mais prevalentes foram o tédio, relatado por 64%; seguido do sentimento de saudade da rotina anterior a pandemia com 48,6%. 33 adolescentes também vivenciaram medo (29,7%); 29 relataram tristeza (26,1%) e 24 (21,6%) referiram ter sentido raiva durante esse período. Questionados se notaram diferença entre o aprendizado online, 69,6% dos adolescentes consideram que o aprendizado foi pior se comparado com a maneira tradicional. Ao avaliar o uso de telas (celular, TV, computador) durante o período de isolamento, 88,39% dos adolescentes informaram aumento no uso, sendo que a maioria (56,8%) relatou que passavam em média mais de 5 horas por dia. Conclusão: O período de isolamento trouxe à população adolescente, que já carreia vulnerabilidades, incremento na baixa qualidade de saúde mental e problemas que necessitarão de acompanhamento mais próximo e intervenção.
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