Endometriose: fisiopatologia, diagnóstico e abordagem terapêutica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bastos, Luísa Furtado
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Camacho, Saul Dresjan, Rodrigues, Luiza Dahbar, Camacho, Sofia Dresjan, Furtado, Marcela do Carmo, Reis, Patrick Ribeiro, de Oliveira, Laís Ribeiro Cerqueira, Marques, Thâmera Petra Alfenas, Dias, Laura Poema de Barros Oliveira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61958
Resumo: A endometriose é uma síndrome caracterizada por inflamação crônica estrogênio-dependente, que afeta principalmente a região pélvica. A doença ocorre devido à implantação de tecido endometrial fora da cavidade uterina, causando dor pélvica e, em alguns casos, infertilidade. Existem várias teorias sobre a origem da doença, incluindo a teoria da implantação, a teoria celômica e a teoria inflamatória, mas ainda não há um consenso definitivo sobre sua fisiopatologia. A endometriose pode ser classificada em diferentes tipos, como endometriose superficial, infiltrativa profunda e cistos endometriais ovarianos (endometriomas). Os sintomas variam desde casos assintomáticos até dor pélvica intensa, dispareunia e infertilidade. O diagnóstico é geralmente clínico, mas exames de imagem, como ultrassonografia e ressonância magnética, podem ser usados para auxiliar. Em alguns casos, a laparoscopia com análise histopatológica é necessária para confirmação. Quanto ao tratamento, pode ser farmacológico com hormônios ou anti-inflamatórios, ou cirúrgico, com a ressecção dos focos de endometriose. O tratamento escolhido depende da gravidade dos sintomas e dos objetivos da paciente. Alguns fatores de risco para o desenvolvimento da endometriose incluem ciclo menstrual menor que 27 dias, menarca precoce, alimentação inadequada e tabagismo. A doença pode afetar significativamente a qualidade de vida das mulheres, e o tempo até o diagnóstico pode ser bastante longo. A endometriose também está associada à infertilidade em cerca de 30% dos casos. Os mecanismos pelos quais a doença interfere na fertilidade ainda não estão completamente compreendidos. O tratamento da endometriose é individualizado, levando em consideração a idade da paciente, seus objetivos reprodutivos, condições de saúde e a extensão da doença. Dieta e estilo de vida saudáveis também podem desempenhar um papel importante no manejo da condição.
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