Avaliação de efeitos preliminares do plumierídeo após administração oral a camundongos / Evaluation of plumieride’s preliminary effects triggered by oral administration to mice

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dalmagro, Ana Paula
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Camargo, Anderson, Zimath, Priscila Laiz, Bonomini, Tiago José, Bertarello Zeni, Ana Lúcia, Malheiros, Angela, de Souza, Márcia Maria
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/5255
Resumo: A pesquisa de moléculas oriundas do metabolismo secundário de plantas tem apresentado resultados promissores ao longo dos anos. Novas classes de compostos, como os iridoides, despertam interesse científico devido às suas propriedades farmacológicas. O plumierídeo (PLU), um iridoide isolado das flores de Allamanda cathartica, vem sendo estudado por nosso grupo de pesquisa quanto aos seus efeitos anti-inflamatório e antidepressivo após administração intraperitoneal. Entretanto, não há informações disponíveis na literatura sobre seus efeitos preliminares no SNC de camundongos após administração por via oral. Este trabalho objetivou a investigação dos possíveis efeitos pró-convulsivante ou anticonvulsivante do plumierídeo, além das possíveis interferências no sistema locomotor e emocionalidade de camundongos. Para tanto, os procedimentos foram aprovados pelo CEUA/UNIVALI (035/2016). Os testes de convulsão foram realizados através do tratamento de camundongos Swiss fêmeas com veículo, PLU (0,5, 1 e 2 µg/Kg, v.o.) e o fármaco fenobarbital (50 mg/Kg, i.p.), sendo posteriormente expostas aos agentes convulsivantes pentilenotetrazol (PTZ, 100 mg/Kg, i.p.) e estricnina (ESTR, 4 mg/Kg, i.p.). A capacidade de locomoção e equilíbrio foi testada em camundongos tratados com veículo ou PLU (0,5, 1 e 2 µg/Kg, v.o.) no Rota-Rod. Já a emocionalidade foi investigada através do teste do campo aberto (TCA). Quanto aos resultados, o iridoide não foi capaz de exercer efeito pró-convulsivante ou anticonvulsivante frente ao PTZ ou ESTR, diferentemente do fenobarbital. O mesmo também não diminuiu a mortalidade dos camundongos. A administração aguda por via oral das doses testadas não interferiu na capacidade locomotora, equilíbrio ou emocionalidade dos animais. Sugere-se que novos estudos sejam conduzidos com doses maiores do plumierídeo, entretanto, os dados da pesquisa são cruciais para fomentar as investigações farmacológicas subsequentes do iridoide.
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