Antibioticoterapia na gestação e malefícios associados: uma revisão integrativa

• Autor(a) principal: Bonfim, Karícia Lima de Freitas
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Sousa, Leticia Lopes de Araújo, Esteves, Jefferson da Cruz, Almeida, Mateus Lima, Almeida, Marcos Lima, Souza, Evelle Rodrigues, Pereira, Francisca Kaline Ferreira, Loureiro, Beatriz Lemos da Silva
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• DOI: 10.34119/bjhrv6n5-053
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62799
• topic: gravidez; contraindicações de medicamentos; antibiótico; efeitos adversos

Introdução: No período gestacional pode haver restrição no uso de alguns antimicrobianos, uma vez que, grande parte dessa classe pode atravessar a placenta e ocasionar malefícios ao feto. Diante disso, este artigo tem como objetivo investigar, por meio de uma revisão integrativa, os malefícios e riscos associados ao uso de antibióticos na gestação. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo realizado por meio de uma pesquisa de revisão integrativa da literatura buscando-se responder a seguinte pergunta norteadora: “Quais os riscos associados ao uso de antibióticos na gestação?” As bases de dados utilizadas foram a PubMed, LILACS e IBECS, de modo que foram utilizados os seguintes termos indexados nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): gestação; antibacterianos; risco e efeitos adversos. Como critério de inclusão utilizou-se artigos de estudos experimentais, artigos originais, artigos de estudo de caso, estudos de coorte, ensaios clínicos randomizados e publicados no período de 2017 a 2022, nas bases de dados supracitadas acima. Foram excluídos os trabalhos que não respondiam ao objetivo, outras revisões de literatura, dissertações ou editoriais, títulos duplicados e artigos pagos. Resultados e discussão: O escopo final foi de 8 artigos, observando-se que os antimicrobianos podem afetar no crescimento e desenvolvimento fetal, índice de massa corporal, más formações congênitas e asma. Conclusão: Foi possível evidenciar que dados científicos disponíveis ainda são insuficientes, porém existem classes seguras durante toda a gestação mesmo possuindo a capacidade de atravessar a barreira placentária e alcançar a circulação fetal. Para que ocorra uma abordagem terapêutica correta e segura é essencial o conhecimento da farmacocinética e alterações fisiológicas a fim de se evitar efeitos tóxicos ou subterapêuticos nas gestantes.