Caracterização epidemiológica da sífilis na gestação e congênita no estado da Paraíba (2008-2017)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Oliveira Júnior, Nelson
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Oliveira, Mônica Janine Andrade de Freitas, Bringel, Kamilla Azevedo, Barros, Cláudia Renata dos Santos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
DOI: 10.34119/bjhrv6n5-277
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63301
Resumo: Objetivo. Analisar os aspectos epidemiológicos da sífilis gestacional e congênita na Paraíba, entre 2008 a 2017, a partir de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Método. Trata-se de um estudo transversal e quantitativo, com utilização de dados secundários de 3.434 notificações de sífilis gestacional e congênita do SINAN, entre 2008 e 2017. A análise descritiva foi realizada pelo software R 3.5.2, e dois modelos de regressão logística foram ajustados para a análise dos fatores associados ao tratamento (nível de significância de 5%). Resultados. Houve aumento da incidência de sífilis gestacional e congênita ao longo dos anos. Sobre a sífilis em gestantes, a maioria apresentava 21 a 30 anos, notificação no terceiro trimestre gestacional, forma primária, teste não treponêmico reagente e tratamento com benzilpenicilina. Quanto à sífilis congênita, a maioria foi notificada em João Pessoa (56,34%), realizou pré-natal (84,7%) e teve diagnóstico de sífilis materna no pré-natal (47,31%). Dentre as crianças, 75% foram reagentes para o teste não treponêmico, 84,3% permaneceram vivas e 2,3% tiveram óbito. Conclusões. A sífilis gestacional e congênita na Paraíba aumentou progressivamente no período investigado, destacando a importância do fortalecimento de políticas de saúde voltadas à saúde sexual e reprodutiva, sobretudo no pré-naral, e da corresponsabilização da população em medidas preventivas.
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