Uso de psicofármacos por estudantes de medicina e engenharias

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Nadyne Martins
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Sene, Eduardo Ribeiro, Matos, Luana Vilela, Roque, Gabriel Magalhães, Cabral, Andreia Elaine da Silva, Machado, Lara Cândida de Sousa, da Silva, Renato Canevari Dutra, Borges, Fábio Vieira de Andrade
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59390
Resumo: Os psicoestimulantes são substâncias que aumentam o estado de alerta e a motivação, além de apresentarem propriedades antidepressivas, e melhora do humor e desempenho cognitivo, sendo recomentados no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Porém o seu uso indevido por parte dos estudantes, sem sua devida indicação, é preocupante. Os estudantes, particularmente de Medicina são um dos grupos mais vulneráveis ao consumo indevido dessas substâncias, já que objetivam aumentar a concentração nos estudos. Porém seu uso irregular e indiscriminado pode acarretar em sérios problemas a saúde mental dos estudantes e vir a causar dependência com o uso desenfreado. Tendo em vista isso, foi realizado um estudo transversal, quantitativo e observacional envolvendo adultos jovens na faixa etária superior aos 18 anos. Foi aplicado um questionário acerca de questões como: curso, idade, moradia, sexo, raça, substância usada, questões envolvendo sintomas de TDAH, uso de substâncias sem prescrição médica e tempo de uso. No total, foram obtidas 79 respostas, sendo que 53,2% correspondiam ao sexo feminino, 37,1% do curso de medicina, 58,2% da raça branca, 69,9% solteiros e 65,8% frequentaram escola particular antes de entrar na faculdade. Quanto a faixa etária 82,8% tinham menos que 24 anos. De todos os entrevistados, 65,8% afirmaram já ter feito o uso de substâncias psicoativas. Mais da metade dos participantes (51,4%) alegaram ter feito uso para estudar por longas horas ou em véspera de prova. Ao serem questionados sobre o início de uso de tais substâncias, 45,8% relataram ter iniciado na faculdade, 29,2% durante o ensino médio e 25% no cursinho. Sendo assim, observou-se a importância de orientar os estudantes quanto ao uso inadequado de medicações psicoestimulantes e seus efeitos colaterais, e incentivar meios saudáveis e não invasivos de obter melhores rendimentos acadêmicos.
id BJRH-0_8c1a5de210ada56796416b88d1ce0948
oai_identifier_str oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/59390
network_acronym_str BJRH-0
network_name_str Brazilian Journal of Health Review
repository_id_str
spelling Uso de psicofármacos por estudantes de medicina e engenhariasTranstorno do Déficit de Atenção com HiperatividademetilfenidatoautomedicaçãoOs psicoestimulantes são substâncias que aumentam o estado de alerta e a motivação, além de apresentarem propriedades antidepressivas, e melhora do humor e desempenho cognitivo, sendo recomentados no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Porém o seu uso indevido por parte dos estudantes, sem sua devida indicação, é preocupante. Os estudantes, particularmente de Medicina são um dos grupos mais vulneráveis ao consumo indevido dessas substâncias, já que objetivam aumentar a concentração nos estudos. Porém seu uso irregular e indiscriminado pode acarretar em sérios problemas a saúde mental dos estudantes e vir a causar dependência com o uso desenfreado. Tendo em vista isso, foi realizado um estudo transversal, quantitativo e observacional envolvendo adultos jovens na faixa etária superior aos 18 anos. Foi aplicado um questionário acerca de questões como: curso, idade, moradia, sexo, raça, substância usada, questões envolvendo sintomas de TDAH, uso de substâncias sem prescrição médica e tempo de uso. No total, foram obtidas 79 respostas, sendo que 53,2% correspondiam ao sexo feminino, 37,1% do curso de medicina, 58,2% da raça branca, 69,9% solteiros e 65,8% frequentaram escola particular antes de entrar na faculdade. Quanto a faixa etária 82,8% tinham menos que 24 anos. De todos os entrevistados, 65,8% afirmaram já ter feito o uso de substâncias psicoativas. Mais da metade dos participantes (51,4%) alegaram ter feito uso para estudar por longas horas ou em véspera de prova. Ao serem questionados sobre o início de uso de tais substâncias, 45,8% relataram ter iniciado na faculdade, 29,2% durante o ensino médio e 25% no cursinho. Sendo assim, observou-se a importância de orientar os estudantes quanto ao uso inadequado de medicações psicoestimulantes e seus efeitos colaterais, e incentivar meios saudáveis e não invasivos de obter melhores rendimentos acadêmicos.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2023-05-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/5939010.34119/bjhrv6n3-013Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 3 (2023); 8537-8543Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 3 (2023); 8537-8543Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 3 (2023); 8537-85432595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59390/42987Silva, Nadyne MartinsSene, Eduardo RibeiroMatos, Luana VilelaRoque, Gabriel MagalhãesCabral, Andreia Elaine da SilvaMachado, Lara Cândida de Sousada Silva, Renato Canevari DutraBorges, Fábio Vieira de Andradeinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-05-04T14:16:28Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/59390Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2023-05-04T14:16:28Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false
dc.title.none.fl_str_mv Uso de psicofármacos por estudantes de medicina e engenharias
title Uso de psicofármacos por estudantes de medicina e engenharias
spellingShingle Uso de psicofármacos por estudantes de medicina e engenharias
Silva, Nadyne Martins
Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade
metilfenidato
automedicação
title_short Uso de psicofármacos por estudantes de medicina e engenharias
title_full Uso de psicofármacos por estudantes de medicina e engenharias
title_fullStr Uso de psicofármacos por estudantes de medicina e engenharias
title_full_unstemmed Uso de psicofármacos por estudantes de medicina e engenharias
title_sort Uso de psicofármacos por estudantes de medicina e engenharias
author Silva, Nadyne Martins
author_facet Silva, Nadyne Martins
Sene, Eduardo Ribeiro
Matos, Luana Vilela
Roque, Gabriel Magalhães
Cabral, Andreia Elaine da Silva
Machado, Lara Cândida de Sousa
da Silva, Renato Canevari Dutra
Borges, Fábio Vieira de Andrade
author_role author
author2 Sene, Eduardo Ribeiro
Matos, Luana Vilela
Roque, Gabriel Magalhães
Cabral, Andreia Elaine da Silva
Machado, Lara Cândida de Sousa
da Silva, Renato Canevari Dutra
Borges, Fábio Vieira de Andrade
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Nadyne Martins
Sene, Eduardo Ribeiro
Matos, Luana Vilela
Roque, Gabriel Magalhães
Cabral, Andreia Elaine da Silva
Machado, Lara Cândida de Sousa
da Silva, Renato Canevari Dutra
Borges, Fábio Vieira de Andrade
dc.subject.por.fl_str_mv Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade
metilfenidato
automedicação
topic Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade
metilfenidato
automedicação
description Os psicoestimulantes são substâncias que aumentam o estado de alerta e a motivação, além de apresentarem propriedades antidepressivas, e melhora do humor e desempenho cognitivo, sendo recomentados no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Porém o seu uso indevido por parte dos estudantes, sem sua devida indicação, é preocupante. Os estudantes, particularmente de Medicina são um dos grupos mais vulneráveis ao consumo indevido dessas substâncias, já que objetivam aumentar a concentração nos estudos. Porém seu uso irregular e indiscriminado pode acarretar em sérios problemas a saúde mental dos estudantes e vir a causar dependência com o uso desenfreado. Tendo em vista isso, foi realizado um estudo transversal, quantitativo e observacional envolvendo adultos jovens na faixa etária superior aos 18 anos. Foi aplicado um questionário acerca de questões como: curso, idade, moradia, sexo, raça, substância usada, questões envolvendo sintomas de TDAH, uso de substâncias sem prescrição médica e tempo de uso. No total, foram obtidas 79 respostas, sendo que 53,2% correspondiam ao sexo feminino, 37,1% do curso de medicina, 58,2% da raça branca, 69,9% solteiros e 65,8% frequentaram escola particular antes de entrar na faculdade. Quanto a faixa etária 82,8% tinham menos que 24 anos. De todos os entrevistados, 65,8% afirmaram já ter feito o uso de substâncias psicoativas. Mais da metade dos participantes (51,4%) alegaram ter feito uso para estudar por longas horas ou em véspera de prova. Ao serem questionados sobre o início de uso de tais substâncias, 45,8% relataram ter iniciado na faculdade, 29,2% durante o ensino médio e 25% no cursinho. Sendo assim, observou-se a importância de orientar os estudantes quanto ao uso inadequado de medicações psicoestimulantes e seus efeitos colaterais, e incentivar meios saudáveis e não invasivos de obter melhores rendimentos acadêmicos.
publishDate 2023
dc.date.none.fl_str_mv 2023-05-04
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59390
10.34119/bjhrv6n3-013
url https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59390
identifier_str_mv 10.34119/bjhrv6n3-013
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59390/42987
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 No. 3 (2023); 8537-8543
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 6 Núm. 3 (2023); 8537-8543
Brazilian Journal of Health Review; v. 6 n. 3 (2023); 8537-8543
2595-6825
reponame:Brazilian Journal of Health Review
instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
instname_str Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron_str BJRH
institution BJRH
reponame_str Brazilian Journal of Health Review
collection Brazilian Journal of Health Review
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
repository.mail.fl_str_mv || brazilianjhr@gmail.com
_version_ 1797240028990013440