Uso de psicofármacos por estudantes de medicina e engenharias
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59390 |
Resumo: | Os psicoestimulantes são substâncias que aumentam o estado de alerta e a motivação, além de apresentarem propriedades antidepressivas, e melhora do humor e desempenho cognitivo, sendo recomentados no tratamento do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Porém o seu uso indevido por parte dos estudantes, sem sua devida indicação, é preocupante. Os estudantes, particularmente de Medicina são um dos grupos mais vulneráveis ao consumo indevido dessas substâncias, já que objetivam aumentar a concentração nos estudos. Porém seu uso irregular e indiscriminado pode acarretar em sérios problemas a saúde mental dos estudantes e vir a causar dependência com o uso desenfreado. Tendo em vista isso, foi realizado um estudo transversal, quantitativo e observacional envolvendo adultos jovens na faixa etária superior aos 18 anos. Foi aplicado um questionário acerca de questões como: curso, idade, moradia, sexo, raça, substância usada, questões envolvendo sintomas de TDAH, uso de substâncias sem prescrição médica e tempo de uso. No total, foram obtidas 79 respostas, sendo que 53,2% correspondiam ao sexo feminino, 37,1% do curso de medicina, 58,2% da raça branca, 69,9% solteiros e 65,8% frequentaram escola particular antes de entrar na faculdade. Quanto a faixa etária 82,8% tinham menos que 24 anos. De todos os entrevistados, 65,8% afirmaram já ter feito o uso de substâncias psicoativas. Mais da metade dos participantes (51,4%) alegaram ter feito uso para estudar por longas horas ou em véspera de prova. Ao serem questionados sobre o início de uso de tais substâncias, 45,8% relataram ter iniciado na faculdade, 29,2% durante o ensino médio e 25% no cursinho. Sendo assim, observou-se a importância de orientar os estudantes quanto ao uso inadequado de medicações psicoestimulantes e seus efeitos colaterais, e incentivar meios saudáveis e não invasivos de obter melhores rendimentos acadêmicos. |
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