Traqueostomia durante pandemia de COVID-19: comparação de mortalidade em pacientes internados em unidade de terapia intensiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Priscila Florêncio
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: de Melo, Fábio Lopez, Barros, Márcio Antônio Fonsêca, e Moraes, Ricardo de Sá Alencar, de Araújo, Paulo Sergio Ramos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62999
Resumo: A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, com alta taxa de transmissibilidade e potencialmente grave, que teve início no fim do ano de 2019. A traqueostomia (TQT) foi um procedimento bastante realizado nos pacientes que foram admitidos em unidade de terapia intensiva (UTI), pela necessidade de ventilação mecânica por período prolongado. Este estudo tem como objetivo comparar a mortalidade e identificar os aspectos clínicos e epidemiológicos e principais complicações, dos pacientes internados em UTI pela COVID-19, que foram submetidos a traqueostomia até 13 dias (precoce) e após 13 dias (tardia). É um estudo observacional retrospectivo, no qual foram avaliados os pacientes admitidos na UTI por síndrome respiratória aguda grave (SRAG), em decorrência de COVID-19, e submetidos a traqueostomia, no período de janeiro de 2020 a julho de 2022, em um centro terciário no Recife/PE. A coleta foi guiada por uma ficha de coleta com variáveis de interesse. O desfecho primário foi a mortalidade intra-hospitalar em até 90 dias da data do internamento em UTI, comparada entre pacientes que foram submetidos ao procedimento de forma precoce e tardia. No total 298 pacientes foram internados em UTI, porém apenas 32 foram elegíveis para inclusão no estudo. O grupo “precoce” apresentou menos tempo em ventilação mecânica e número de alta duas vezes maior. Entretanto, não houve diferença estatística entre o tempo da realização da traqueostomia até o desfecho. Após a análise dos dados, infere-se que houve um aumento na necessidade de traqueostomia nos pacientes em internamento hospitalar em UTI, porém, quando comparado o desfecho dos pacientes submetidos ao procedimento de forma precoce ou tardia, o estudo não foi significativo.
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