Colelitíase - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, abordagem conservadora e cirúrgica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Rayane Lopes
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Andrade, Ana Flávia Freire de, Oliveira, Gustavo Lopes de, Amaral, Juliana Oliveira, Dornelas, Marcella Cecília Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67850
Resumo: A colelitíase, também conhecida como cálculos biliares, é uma condição comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Epidemiologicamente, é mais prevalente em mulheres, especialmente na faixa etária entre 40 e 60 anos, embora também possa ocorrer em homens e em idades mais jovens. A fisiopatologia da colelitíase está relacionada à supersaturação da bile com colesterol, pigmentos biliares ou ambos, levando à formação de cálculos. Fatores de risco incluem obesidade, dieta rica em gordura e rapidamente digeríveis, gravidez e uso de contraceptivos orais. O diagnóstico da colelitíase geralmente é realizado por meio de ultrassonografia abdominal, que é altamente sensível na detecção de cálculos biliares. Outros exames de imagem, como tomografia computadorizada e colangiopancreatografia por ressonância magnética, podem ser utilizados em casos específicos. Além disso, exames laboratoriais podem revelar elevações nos níveis de bilirrubina e enzimas hepáticas. Na abordagem conservadora da colelitíase, os pacientes assintomáticos podem ser monitorados ao longo do tempo, especialmente se os cálculos forem pequenos e não complicados. Mudanças na dieta, como redução da ingestão de gordura, podem ajudar a prevenir a formação de novos cálculos e aliviar os sintomas. No entanto, quando ocorrem sintomas como dor abdominal intensa, náuseas e vômitos, a cirurgia torna-se necessária. A abordagem cirúrgica padrão para colelitíase é a colecistectomia, que pode ser realizada por laparoscopia ou cirurgia aberta, dependendo da gravidade da condição e das características do paciente. A colecistectomia laparoscópica é preferida devido a menores taxas de complicações e tempo de recuperação mais curto. Durante o procedimento, a vesícula biliar, onde os cálculos geralmente estão localizados, é removida, aliviando os sintomas e prevenindo complicações futuras. Por fim, o tratamento da colelitíase envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode variar desde observação conservadora até intervenções cirúrgicas, visando aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
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