Colelitíase - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, abordagem conservadora e cirúrgica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
DOI: | 10.34119/bjhrv7n2-051 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67850 |
Resumo: | A colelitíase, também conhecida como cálculos biliares, é uma condição comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Epidemiologicamente, é mais prevalente em mulheres, especialmente na faixa etária entre 40 e 60 anos, embora também possa ocorrer em homens e em idades mais jovens. A fisiopatologia da colelitíase está relacionada à supersaturação da bile com colesterol, pigmentos biliares ou ambos, levando à formação de cálculos. Fatores de risco incluem obesidade, dieta rica em gordura e rapidamente digeríveis, gravidez e uso de contraceptivos orais. O diagnóstico da colelitíase geralmente é realizado por meio de ultrassonografia abdominal, que é altamente sensível na detecção de cálculos biliares. Outros exames de imagem, como tomografia computadorizada e colangiopancreatografia por ressonância magnética, podem ser utilizados em casos específicos. Além disso, exames laboratoriais podem revelar elevações nos níveis de bilirrubina e enzimas hepáticas. Na abordagem conservadora da colelitíase, os pacientes assintomáticos podem ser monitorados ao longo do tempo, especialmente se os cálculos forem pequenos e não complicados. Mudanças na dieta, como redução da ingestão de gordura, podem ajudar a prevenir a formação de novos cálculos e aliviar os sintomas. No entanto, quando ocorrem sintomas como dor abdominal intensa, náuseas e vômitos, a cirurgia torna-se necessária. A abordagem cirúrgica padrão para colelitíase é a colecistectomia, que pode ser realizada por laparoscopia ou cirurgia aberta, dependendo da gravidade da condição e das características do paciente. A colecistectomia laparoscópica é preferida devido a menores taxas de complicações e tempo de recuperação mais curto. Durante o procedimento, a vesícula biliar, onde os cálculos geralmente estão localizados, é removida, aliviando os sintomas e prevenindo complicações futuras. Por fim, o tratamento da colelitíase envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode variar desde observação conservadora até intervenções cirúrgicas, visando aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. |
id |
BJRH-0_90e71a9f0f350dff317e1a33d4ee0c61 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/67850 |
network_acronym_str |
BJRH-0 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Health Review |
spelling |
Colelitíase - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, abordagem conservadora e cirúrgicacolelitíasediagnósticoepidemiologiaetiologiatratamentoA colelitíase, também conhecida como cálculos biliares, é uma condição comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Epidemiologicamente, é mais prevalente em mulheres, especialmente na faixa etária entre 40 e 60 anos, embora também possa ocorrer em homens e em idades mais jovens. A fisiopatologia da colelitíase está relacionada à supersaturação da bile com colesterol, pigmentos biliares ou ambos, levando à formação de cálculos. Fatores de risco incluem obesidade, dieta rica em gordura e rapidamente digeríveis, gravidez e uso de contraceptivos orais. O diagnóstico da colelitíase geralmente é realizado por meio de ultrassonografia abdominal, que é altamente sensível na detecção de cálculos biliares. Outros exames de imagem, como tomografia computadorizada e colangiopancreatografia por ressonância magnética, podem ser utilizados em casos específicos. Além disso, exames laboratoriais podem revelar elevações nos níveis de bilirrubina e enzimas hepáticas. Na abordagem conservadora da colelitíase, os pacientes assintomáticos podem ser monitorados ao longo do tempo, especialmente se os cálculos forem pequenos e não complicados. Mudanças na dieta, como redução da ingestão de gordura, podem ajudar a prevenir a formação de novos cálculos e aliviar os sintomas. No entanto, quando ocorrem sintomas como dor abdominal intensa, náuseas e vômitos, a cirurgia torna-se necessária. A abordagem cirúrgica padrão para colelitíase é a colecistectomia, que pode ser realizada por laparoscopia ou cirurgia aberta, dependendo da gravidade da condição e das características do paciente. A colecistectomia laparoscópica é preferida devido a menores taxas de complicações e tempo de recuperação mais curto. Durante o procedimento, a vesícula biliar, onde os cálculos geralmente estão localizados, é removida, aliviando os sintomas e prevenindo complicações futuras. Por fim, o tratamento da colelitíase envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode variar desde observação conservadora até intervenções cirúrgicas, visando aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2024-03-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/6785010.34119/bjhrv7n2-051Brazilian Journal of Health Review; Vol. 7 No. 2 (2024); e67850Brazilian Journal of Health Review; Vol. 7 Núm. 2 (2024); e67850Brazilian Journal of Health Review; v. 7 n. 2 (2024); e678502595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67850/48271Gomes, Rayane LopesAndrade, Ana Flávia Freire deOliveira, Gustavo Lopes deAmaral, Juliana OliveiraDornelas, Marcella Cecília Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-03-13T17:27:51Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/67850Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2024-03-13T17:27:51Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Colelitíase - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, abordagem conservadora e cirúrgica |
title |
Colelitíase - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, abordagem conservadora e cirúrgica |
spellingShingle |
Colelitíase - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, abordagem conservadora e cirúrgica Colelitíase - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, abordagem conservadora e cirúrgica Gomes, Rayane Lopes colelitíase diagnóstico epidemiologia etiologia tratamento Gomes, Rayane Lopes colelitíase diagnóstico epidemiologia etiologia tratamento |
title_short |
Colelitíase - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, abordagem conservadora e cirúrgica |
title_full |
Colelitíase - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, abordagem conservadora e cirúrgica |
title_fullStr |
Colelitíase - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, abordagem conservadora e cirúrgica Colelitíase - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, abordagem conservadora e cirúrgica |
title_full_unstemmed |
Colelitíase - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, abordagem conservadora e cirúrgica Colelitíase - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, abordagem conservadora e cirúrgica |
title_sort |
Colelitíase - uma revisão abrangente sobre a epidemiologia, fisiopatologia, diagnóstico, abordagem conservadora e cirúrgica |
author |
Gomes, Rayane Lopes |
author_facet |
Gomes, Rayane Lopes Gomes, Rayane Lopes Andrade, Ana Flávia Freire de Oliveira, Gustavo Lopes de Amaral, Juliana Oliveira Dornelas, Marcella Cecília Silva Andrade, Ana Flávia Freire de Oliveira, Gustavo Lopes de Amaral, Juliana Oliveira Dornelas, Marcella Cecília Silva |
author_role |
author |
author2 |
Andrade, Ana Flávia Freire de Oliveira, Gustavo Lopes de Amaral, Juliana Oliveira Dornelas, Marcella Cecília Silva |
author2_role |
author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Gomes, Rayane Lopes Andrade, Ana Flávia Freire de Oliveira, Gustavo Lopes de Amaral, Juliana Oliveira Dornelas, Marcella Cecília Silva |
dc.subject.por.fl_str_mv |
colelitíase diagnóstico epidemiologia etiologia tratamento |
topic |
colelitíase diagnóstico epidemiologia etiologia tratamento |
description |
A colelitíase, também conhecida como cálculos biliares, é uma condição comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Epidemiologicamente, é mais prevalente em mulheres, especialmente na faixa etária entre 40 e 60 anos, embora também possa ocorrer em homens e em idades mais jovens. A fisiopatologia da colelitíase está relacionada à supersaturação da bile com colesterol, pigmentos biliares ou ambos, levando à formação de cálculos. Fatores de risco incluem obesidade, dieta rica em gordura e rapidamente digeríveis, gravidez e uso de contraceptivos orais. O diagnóstico da colelitíase geralmente é realizado por meio de ultrassonografia abdominal, que é altamente sensível na detecção de cálculos biliares. Outros exames de imagem, como tomografia computadorizada e colangiopancreatografia por ressonância magnética, podem ser utilizados em casos específicos. Além disso, exames laboratoriais podem revelar elevações nos níveis de bilirrubina e enzimas hepáticas. Na abordagem conservadora da colelitíase, os pacientes assintomáticos podem ser monitorados ao longo do tempo, especialmente se os cálculos forem pequenos e não complicados. Mudanças na dieta, como redução da ingestão de gordura, podem ajudar a prevenir a formação de novos cálculos e aliviar os sintomas. No entanto, quando ocorrem sintomas como dor abdominal intensa, náuseas e vômitos, a cirurgia torna-se necessária. A abordagem cirúrgica padrão para colelitíase é a colecistectomia, que pode ser realizada por laparoscopia ou cirurgia aberta, dependendo da gravidade da condição e das características do paciente. A colecistectomia laparoscópica é preferida devido a menores taxas de complicações e tempo de recuperação mais curto. Durante o procedimento, a vesícula biliar, onde os cálculos geralmente estão localizados, é removida, aliviando os sintomas e prevenindo complicações futuras. Por fim, o tratamento da colelitíase envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode variar desde observação conservadora até intervenções cirúrgicas, visando aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. |
publishDate |
2024 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2024-03-06 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67850 10.34119/bjhrv7n2-051 |
url |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67850 |
identifier_str_mv |
10.34119/bjhrv7n2-051 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67850/48271 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 7 No. 2 (2024); e67850 Brazilian Journal of Health Review; Vol. 7 Núm. 2 (2024); e67850 Brazilian Journal of Health Review; v. 7 n. 2 (2024); e67850 2595-6825 reponame:Brazilian Journal of Health Review instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) instacron:BJRH |
instname_str |
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
instacron_str |
BJRH |
institution |
BJRH |
reponame_str |
Brazilian Journal of Health Review |
collection |
Brazilian Journal of Health Review |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|| brazilianjhr@gmail.com |
_version_ |
1822179589018877952 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.34119/bjhrv7n2-051 |