Hiperplasia prostática benigna - uma revisão abrangente sobre epidemiologia, fatores de risco, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, classificação e estadiamento, tratamento, perspectivas futuras e pesquisa em andamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barroco, Arthur Vieira
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Borges, Bernardo Tardin Fragoso, França, Breno Paiva Lemos Galvão de, Niederauer, Christopher Barros, Cabral, Lucas Ruela Salvarani, Mateus , Mayara Carvalho, Santos, Matheus Oliveira dos, Paulo, Júlia Carvalho de, Papadimitropoulos, Vassiliki Emanuel
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68795
Resumo: A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição comum em homens mais velhos, afetando significativamente sua qualidade de vida. Sua prevalência aumenta com a idade, sendo mais comum após os 50 anos. Fatores de risco incluem idade avançada, histórico familiar e etnia, com homens afrodescendentes tendo maior probabilidade de desenvolver a condição. A fisiopatologia da HPB envolve o crescimento benigno da próstata, resultando em obstrução do fluxo urinário e sintomas irritativos e obstrutivos. Manifestações clínicas da HPB variam desde sintomas leves a graves, incluindo dificuldade em urinar, aumento da frequência urinária, noctúria e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. A investigação clínica geralmente inclui a avaliação dos sintomas do paciente, exame físico e testes de função renal. O diagnóstico laboratorial pode envolver testes de urina, PSA (antígeno prostático específico) e estudos de imagem, como ultrassonografia e ressonância magnética. A classificação da HPB pode ser baseada na gravidade dos sintomas, usando escores como o IPSS (Índice Internacional de Sintomas Prostáticos). O estadiamento da doença pode ser determinado pela extensão da obstrução do trato urinário e pela presença de complicações. O tratamento farmacológico da HPB geralmente envolve o uso de alfa-bloqueadores e inibidores da 5-alfa-redutase para aliviar os sintomas e reduzir o tamanho da próstata. Em casos graves ou refratários, o tratamento cirúrgico, como a ressecção transuretral da próstata (RTUP) ou a prostatectomia aberta, pode ser necessário para remover o tecido prostático aumentado e restaurar o fluxo urinário adequado. Por fim, perspectivas futuras para o tratamento da HPB incluem o desenvolvimento de terapias mais direcionadas e menos invasivas, como a terapia com laser e embolização prostática. A pesquisa em andamento está explorando novos alvos moleculares e abordagens terapêuticas para melhorar os resultados e reduzir os efeitos colaterais do tratamento da HPB.
id BJRH-0_92ed5369187dadf4da43043b34a0b630
oai_identifier_str oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/68795
network_acronym_str BJRH-0
network_name_str Brazilian Journal of Health Review
repository_id_str
spelling Hiperplasia prostática benigna - uma revisão abrangente sobre epidemiologia, fatores de risco, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, classificação e estadiamento, tratamento, perspectivas futuras e pesquisa em andamentohiperplasia prostática benignadiagnósticoepidemiologiaetiologiatratamentoA hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição comum em homens mais velhos, afetando significativamente sua qualidade de vida. Sua prevalência aumenta com a idade, sendo mais comum após os 50 anos. Fatores de risco incluem idade avançada, histórico familiar e etnia, com homens afrodescendentes tendo maior probabilidade de desenvolver a condição. A fisiopatologia da HPB envolve o crescimento benigno da próstata, resultando em obstrução do fluxo urinário e sintomas irritativos e obstrutivos. Manifestações clínicas da HPB variam desde sintomas leves a graves, incluindo dificuldade em urinar, aumento da frequência urinária, noctúria e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. A investigação clínica geralmente inclui a avaliação dos sintomas do paciente, exame físico e testes de função renal. O diagnóstico laboratorial pode envolver testes de urina, PSA (antígeno prostático específico) e estudos de imagem, como ultrassonografia e ressonância magnética. A classificação da HPB pode ser baseada na gravidade dos sintomas, usando escores como o IPSS (Índice Internacional de Sintomas Prostáticos). O estadiamento da doença pode ser determinado pela extensão da obstrução do trato urinário e pela presença de complicações. O tratamento farmacológico da HPB geralmente envolve o uso de alfa-bloqueadores e inibidores da 5-alfa-redutase para aliviar os sintomas e reduzir o tamanho da próstata. Em casos graves ou refratários, o tratamento cirúrgico, como a ressecção transuretral da próstata (RTUP) ou a prostatectomia aberta, pode ser necessário para remover o tecido prostático aumentado e restaurar o fluxo urinário adequado. Por fim, perspectivas futuras para o tratamento da HPB incluem o desenvolvimento de terapias mais direcionadas e menos invasivas, como a terapia com laser e embolização prostática. A pesquisa em andamento está explorando novos alvos moleculares e abordagens terapêuticas para melhorar os resultados e reduzir os efeitos colaterais do tratamento da HPB.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2024-04-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/6879510.34119/bjhrv7n2-332Brazilian Journal of Health Review; Vol. 7 No. 2 (2024); e68795Brazilian Journal of Health Review; Vol. 7 Núm. 2 (2024); e68795Brazilian Journal of Health Review; v. 7 n. 2 (2024); e687952595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68795/48765Barroco, Arthur VieiraBorges, Bernardo Tardin FragosoFrança, Breno Paiva Lemos Galvão deNiederauer, Christopher BarrosCabral, Lucas Ruela SalvaraniMateus , Mayara CarvalhoSantos, Matheus Oliveira dosPaulo, Júlia Carvalho dePapadimitropoulos, Vassiliki Emanuelinfo:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-10T16:46:11Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/68795Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2024-04-10T16:46:11Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false
dc.title.none.fl_str_mv Hiperplasia prostática benigna - uma revisão abrangente sobre epidemiologia, fatores de risco, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, classificação e estadiamento, tratamento, perspectivas futuras e pesquisa em andamento
title Hiperplasia prostática benigna - uma revisão abrangente sobre epidemiologia, fatores de risco, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, classificação e estadiamento, tratamento, perspectivas futuras e pesquisa em andamento
spellingShingle Hiperplasia prostática benigna - uma revisão abrangente sobre epidemiologia, fatores de risco, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, classificação e estadiamento, tratamento, perspectivas futuras e pesquisa em andamento
Barroco, Arthur Vieira
hiperplasia prostática benigna
diagnóstico
epidemiologia
etiologia
tratamento
title_short Hiperplasia prostática benigna - uma revisão abrangente sobre epidemiologia, fatores de risco, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, classificação e estadiamento, tratamento, perspectivas futuras e pesquisa em andamento
title_full Hiperplasia prostática benigna - uma revisão abrangente sobre epidemiologia, fatores de risco, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, classificação e estadiamento, tratamento, perspectivas futuras e pesquisa em andamento
title_fullStr Hiperplasia prostática benigna - uma revisão abrangente sobre epidemiologia, fatores de risco, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, classificação e estadiamento, tratamento, perspectivas futuras e pesquisa em andamento
title_full_unstemmed Hiperplasia prostática benigna - uma revisão abrangente sobre epidemiologia, fatores de risco, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, classificação e estadiamento, tratamento, perspectivas futuras e pesquisa em andamento
title_sort Hiperplasia prostática benigna - uma revisão abrangente sobre epidemiologia, fatores de risco, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, classificação e estadiamento, tratamento, perspectivas futuras e pesquisa em andamento
author Barroco, Arthur Vieira
author_facet Barroco, Arthur Vieira
Borges, Bernardo Tardin Fragoso
França, Breno Paiva Lemos Galvão de
Niederauer, Christopher Barros
Cabral, Lucas Ruela Salvarani
Mateus , Mayara Carvalho
Santos, Matheus Oliveira dos
Paulo, Júlia Carvalho de
Papadimitropoulos, Vassiliki Emanuel
author_role author
author2 Borges, Bernardo Tardin Fragoso
França, Breno Paiva Lemos Galvão de
Niederauer, Christopher Barros
Cabral, Lucas Ruela Salvarani
Mateus , Mayara Carvalho
Santos, Matheus Oliveira dos
Paulo, Júlia Carvalho de
Papadimitropoulos, Vassiliki Emanuel
author2_role author
author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Barroco, Arthur Vieira
Borges, Bernardo Tardin Fragoso
França, Breno Paiva Lemos Galvão de
Niederauer, Christopher Barros
Cabral, Lucas Ruela Salvarani
Mateus , Mayara Carvalho
Santos, Matheus Oliveira dos
Paulo, Júlia Carvalho de
Papadimitropoulos, Vassiliki Emanuel
dc.subject.por.fl_str_mv hiperplasia prostática benigna
diagnóstico
epidemiologia
etiologia
tratamento
topic hiperplasia prostática benigna
diagnóstico
epidemiologia
etiologia
tratamento
description A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição comum em homens mais velhos, afetando significativamente sua qualidade de vida. Sua prevalência aumenta com a idade, sendo mais comum após os 50 anos. Fatores de risco incluem idade avançada, histórico familiar e etnia, com homens afrodescendentes tendo maior probabilidade de desenvolver a condição. A fisiopatologia da HPB envolve o crescimento benigno da próstata, resultando em obstrução do fluxo urinário e sintomas irritativos e obstrutivos. Manifestações clínicas da HPB variam desde sintomas leves a graves, incluindo dificuldade em urinar, aumento da frequência urinária, noctúria e sensação de esvaziamento incompleto da bexiga. A investigação clínica geralmente inclui a avaliação dos sintomas do paciente, exame físico e testes de função renal. O diagnóstico laboratorial pode envolver testes de urina, PSA (antígeno prostático específico) e estudos de imagem, como ultrassonografia e ressonância magnética. A classificação da HPB pode ser baseada na gravidade dos sintomas, usando escores como o IPSS (Índice Internacional de Sintomas Prostáticos). O estadiamento da doença pode ser determinado pela extensão da obstrução do trato urinário e pela presença de complicações. O tratamento farmacológico da HPB geralmente envolve o uso de alfa-bloqueadores e inibidores da 5-alfa-redutase para aliviar os sintomas e reduzir o tamanho da próstata. Em casos graves ou refratários, o tratamento cirúrgico, como a ressecção transuretral da próstata (RTUP) ou a prostatectomia aberta, pode ser necessário para remover o tecido prostático aumentado e restaurar o fluxo urinário adequado. Por fim, perspectivas futuras para o tratamento da HPB incluem o desenvolvimento de terapias mais direcionadas e menos invasivas, como a terapia com laser e embolização prostática. A pesquisa em andamento está explorando novos alvos moleculares e abordagens terapêuticas para melhorar os resultados e reduzir os efeitos colaterais do tratamento da HPB.
publishDate 2024
dc.date.none.fl_str_mv 2024-04-10
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68795
10.34119/bjhrv7n2-332
url https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68795
identifier_str_mv 10.34119/bjhrv7n2-332
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68795/48765
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
publisher.none.fl_str_mv Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review; Vol. 7 No. 2 (2024); e68795
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 7 Núm. 2 (2024); e68795
Brazilian Journal of Health Review; v. 7 n. 2 (2024); e68795
2595-6825
reponame:Brazilian Journal of Health Review
instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron:BJRH
instname_str Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
instacron_str BJRH
institution BJRH
reponame_str Brazilian Journal of Health Review
collection Brazilian Journal of Health Review
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)
repository.mail.fl_str_mv || brazilianjhr@gmail.com
_version_ 1797240045387644928