Uso do laser de baixa potência no tratamento de disfunção temporomandibular muscular - revisão sistemática/ Low-power laser use for tratment of temporomandibular muscle dysfunction: a systematic review

• Autor(a) principal: Santos, Nathalia Elen Barbosa dos
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Cavalcante, João Gabriel de Souza, Silva, Thiago Roberto Guerreiro, Santos, Suely Cristina Aragão Veras dos, Fernandes, Eveline Guedes, Leitão, Aline Kercia Adeodato, Feitosa, Victor Pinheiro
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/21426
• topic: Laser de Baixa Potência; Dor miofascial; Disfunção temporomandibular.

Objetivo: Realizar uma revisão sistemática sobre a eficácia do uso do Laser de Baixa Potência em pacientes com disfunção temporomandibular muscular. Método: Realizou-se uma busca de artigos nas bases de dados PubMed e Scielo, buscando estudos clínicos realizados em humanos, artigos que relatam o uso do Laser de Baixa Potência  em tratamentos e o seu acompanhamento, publicados nos idiomas português e inglês, até o ano de 2019 com os descritores “Low-level”, “Laser Therapy”, “Myofascial Pain” e “Temporomandibular Dysfunction”. Foram excluídos artigos que não apresentavam clareza na metodologia ou não se adequavam à temática pesquisada. Resultados: Após a triagem sete artigos foram selecionados, nos quais os resultados apontaram que laser de baixa potência pode ser utilizado como uma modalidade de tratamento no controle da disfunção temporomandibular dolorosa, possibilitando redução da intensidade de dor à palpação, melhora da percepção subjetiva da dor e da movimentação mandibular, podendo-se observar também efeitos positivos em aspectos psicológicos em pacientes com dor orofacial crônica. Conclusão: De acordo com os estudos antepostos, o uso do Laser de Baixa Potência tem demonstrado em curto prazo, eficácia no auxilio da abertura bucal dos pacientes analisados, permitindo o alivio nas dores dos pacientes, possibilitando melhor qualidade de vida. Contudo, ainda não é um consenso na literatura sobre os melhores parâmetros específicos para gerar efeitos mais satisfatórios. Assim, são necessários mais estudos para desenvolver uma confirmação precisa dos resultados e avaliação de outras doses e protocolos.